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6 meses depois: a mãe

por Mia, em 04.02.18

A mãe está feliz. Nunca fui tão feliz como neste momento. Ser mãe é tudo o que eu imaginava, e mais um pouco. Sim, eu sei, estar em casa ajuda, não ter grandes problemas neste momento ajuda, ter um bebé fácil ajuda. Tenho noção disso, e valorizo a minha sorte todos os dias. Todinhos.

 

Tenho cada vez mais confiança na mãe que sou, e acho que isso se reflete bem no meu filho. Acredito que, em parte, o facto de ele ser uma criança calma e feliz é minha responsabilidade. O resto é sorte, não sei se já disse.

 

A Mia mulher também está diferente. Já aqui tinha falado sobre isso: gosto mais do meu corpo desde que fui mãe. De repente, não me incomoda aquele pneuzinho, ou o pêlo que escapou à depilação. Não deixo de entrar nas fotos porque me sinto gorda. Aliás, não me sinto gorda - mas estou. Já não me visto só de preto nem compro tudo em tamanho L para esconder o corpo. Estou feliz e isso nota-se na minha imagem: dizem-me que estou mais luminosa, e sei que é verdade.

 

Mas gostar de mim não é sinónimo de desleixo! Pelo contrário. Inscrevi-me num ginásio e estou a fazer dieta, seguida por uma nutricionista. Deixo o monstrinho com o pai e faço pilates duas vezes por semana, e surpresa! As minhas dores de costas quase desapareceram. Pela primeira vez na minha vida, estou a fazer as coisas com calma. Não quero perder peso para ontem, não quero planos de treino mirabolantes nem dietas restritas que não vou cumprir. Vamos andando devagarinho, os resultados vão aparecendo, e eu estou bem com isso.

 

Então e o casal? Nunca estivemos tão bem. Falamos muito, fizemos cedências de parte a parte, e conseguimos ultrapassar o afastamento inicial. Sinto que não reencontramos o nosso equilíbrio, mas criamos um novo, melhorado. Temos uma nova dinâmica, somos três agora, mas continuamos a ser um casal. Ter tirado férias no mês de licença dele ajudou a fortalecer o que já estava bom. Foi um mês de namoro a três, e foi maravilhoso. Fosse eu milionária e fazia disto vida. Ele também está mais confiante no papel de pai e isso desarma-me. Derrete-me o coração vê-los juntos, conseguiria passar horas nisso.

 

Confesso que estou surpreendida, e, porque não dizê-lo, orgulhosa da pessoa que sou neste momento. Não me imaginava tão calma, e com a vida tão controlada como está neste momento. Sou feliz.

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publicado às 16:25


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