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Dez anos.
Não comemoramos aniversários de namoro, porque a nossa história tem mais loopings do que a mais selvagem das montanhas russas. Comemoramos o dia em que demos o nosso primeiro beijo, naquele final de Abril de 2007, já nos conhecíamos há três anos.
Conhecemo-nos numa altura conturbada: eu tinha uma pessoa, e ele era um mimado. Eu estava deprimida, era destrutiva e submissa. Ele era parvo, infantil, e sem noção do que a vida custa. Andamos muitos anos às turras, e nenhum de nós sabe dizer quantas vezes nos juntamos e separamos.
Não somos perfeitos nem temos a história mais perfeita. Mas é a nossa história, e todos os altos e baixos trouxeram-nos ao ponto em que estamos hoje.
A vida levou-nos por caminhos diferentes, e quando nos reencontramos conseguimos, de alguma forma, encontrar o nosso equilíbrio. Nenhum de nós é como era há 10 anos, ainda que sendo. E eu, que muitas vezes não acreditei nesta relação, há mais de um punhado de anos que não tenho qualquer dúvida de que a vida é melhor com ele.
A vida que construímos juntos, com todas as suas reviravoltas, bons e maus momentos, não poderia ser a mais perfeita. E se hoje acordo todos os dias feliz e encaro com optimismo o dia que começa e o que o futuro nos reserva, é, em boa parte, culpa dele.
A nós, meu amor. Que venham muitos mais.