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Começou às 5 semanas. Dizem os livros que o normal é ser pelas três, e graças a Deus que o meu rico filho não é nada precoce e só nos brindou com as primeiras duas semanas mais tarde.
É chato? Sim. Levante a mão quem acha divertidas duas ou três horas de choro e resmunguice ao final do dia, quando já estamos com as baterias a bater nos mínimos. Mas pior do que isso é saber que ele tem dores - que sentimento de impotência, tentar ajudá-lo e muitas vezes não conseguir.
O segredo? Não sei. Cá em casa damos colo, muito colo. E beijinhos. E embalo. E fazemos massagem na barriga, esticamos as perninhas, fazemos o movimento "bicicleta". Pomos-lhe uma almofadinha de sementes de alfazema na barriguita - normalmente adormece. E rezamos por um cocó daqueles explosivos, mas há dias em que a coisa está tão má que até nos contentamos com umas bufas potentes.
Pelo caminho, tentamos não perder a sanidade mental. De cada vez que um de nós começa a perder a paciência, trocamos. Vai ao colo de um, vai ao colo de outro, e a coisa vai-se fazendo.
Não é fácil, mas vamos vivendo um dia de cada vez e tentando não desesperar. Se tiverem truques e mezinhas para sobreviver a este flagelo, não se acanhem e contem-me tudo!