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Um turbilhão, entre caixões, igrejas, capas negras. Flores e abraços apertados. Palavras inuteis mas sentidas, lágrimas por quem, não sendo um "dos meus", existia na minha vida e era o mundo para uma das "minhas pessoas".
Não houve feriados, não houve risos, não houve o habitual sono tranquilo. Foram substituidos por incredulidade, descrença, medo.
Que estupidez, a facilidade com que uma vida acaba. Que parvoíce que um gesto inocente e irreflectido tenha ceifado, de forma tão violenta, a vida de quem ainda tinha tanto para viver.
Que puta de vida.
Às vezes a vida é uma puta de uma injustiça. E nem sempre as coisas que "só acontecem aos outros" acontecem só aos outros.
Hoje este blog está de luto.
... em que te levantas para ir à casa de banho e quando dás por ela estás dentro do elevador.
Preciso de dormir.
A Pipoca não devia tirar fotos de perfil.
Não me levem a mal, que eu até nem sou a pessoa mais fotogénica de sempre, muito menos de ladex, mas uma pessoa que vive de dar conselhos sobre imagem devia saber que aquela penca não abona nada a seu favor.
... mas não era suposto a criança não ser motivo de chacota?
*ver até onde pode ir a estupidez humana é uma coisa que me fascina, o que querem?!
Alguém lhes explique que aquilo que ela pariu é uma pessoa, e não um cão.
Juizinho nessa cabeça mas é.
Imaginem que compram uma camisa. Coisa gira e tal, supé fashion, tecido leve e esvoaçante agora para a primavera e coiso. Agora imaginem que vestem a dita cuja e vão trabalhar. E quando dão conta a camisa está, literalmente, a rebentar pelas costuras. Não há costura que esteja intacta, está-se TODA a rasgar, e não, não se deu o caso de eu ser uma pequena baleia e ter comprado o numero abaixo. Tenho medo de espirrar e ficar nua.
Uma pessoa sai de Portugal com 5€ na carteira. Porquê? Eu sei lá, não me façam perguntas dificeis.
Uma pessoa chega às holandas, descarrega as malas no hotel e vai à loja de conveniencia buscar qualquer coisa para o jantar.
Pelo caminho quase é atropelada por duas bicicletas porque esquece-se que aqui eles andam na rua feitos tolos e não têm travões, mas adiante.
Uma pessoa para no multibanco antes e tenta levantar dinheiro: dá erro.
Uma pessoa não panica e enfia outro cartão, de outro banco: não é possível concluir a operação.
Uma pessoa olha para a caixa multibanco e repara que esta é azul, e que normalmente levanta dinheiro nas cor de laranja, portanto vai à procura de uma caixa laranja.
Uma pessoa encontra a caixa que está, obviamente, fora de serviço.
Uma pessoa pensa: sa foda, vou à loja e pago com cartão.
Uma pessoa dá meia volta para ir à loja, escorrega e cai, joelhos no chão. No meio da estação de comboios. Apinhada.
Uma pessoa levanta-se com tanta dignidade quanto possível e vai à sua vida: escolhe o jantar, dirige-se à caixa para pagar, apresenta o cartão visa e dizem-lhe: só aceitamos maestro.
Uma pessoa engole em seco ao ver que a conta são 6,75€ e tem apenas 5€ na carteira.
Uma pessoa olha à volta, certifica-se que não há conhecidos por perto, e pede ao funcionário para tirar algumas das coisas.
Uma pessoa vem-se embora com os joelhos esfolados e o orgulho ferido.
Uma pessoa põe um pé de fora da estação, e começa a chover.
Sabem aquela cena de "futuro aceita Visa"? Se o futuro for em Amesterdão, esqueçam lá isso. O futuro aceita Maestro e não digam que vão daqui.
Agora é que ninguém cala os benfiquistas, credo.
Gosto muito de vocês todos ali do lado, mas vocês não escrevem o suficiente para as horas de tédio que eu tenho que suportar.
Depois de quase quatro anos de tratamento ortodôntico e tendo em conta que sou a mesma pessoa que partiu o aparelho a comer cenoura ralada, quer-me parecer que ainda não vai ser este o ano em que vou voltar às amêndoas. Não enquanto ainda me lembrar.
Bff vem lá de longe passar uns dias cá a minha casa, e vai trazer namorada nova. Eu, como boa anfitriã, pergunto-lhe o nome da gaiata. Resposta: bah, não importa, chama-lhe "eh, tu!" ou qualquer coisa assim, que ela vai co caralho não tarda nada.
É isto.
Ninguém vai ao engano: nem os "não-pais" têm que levar com as birras, os guinchos e os salpicos dos filhos dos outros, nem os pais têm que levar com os olhares mete-nojo dos que "um dia hão de perceber" as maravilhas da procriação. Assim de repente não estou a ver qual é o grande inconveniente.
Não suporto que me repreendam. Detesto que o façam com razão (lá está o feitiozinho de merda) mas o que me mexe mesmo com o sistema nervoso é que o façam sem razão. Em tendo eles (os maus) razão, não suporto que o façam com arrogância ou, vá, com a puta da mania. E isto há de explicar porque é que hoje estou com um humor de cão*.
* também não percebo esta expressão, o meu cão está sempre bem disposto, benzódeus.
Aquele colega rebarbado que, apesar de ter mulher e filhos em casa, apanha-se sozinho em Amesterdão e vai às putas todas as noites. E se gaba na manhã seguinte.
* e olhem que eu não sou pessoa de se enojar com facilidade.
Parece-me que a TAP me devia pagar uma pensão vitalícia por conta dos agastamentos a que me tem sujeitado nos ultimos anos. Esta testa um dia ha de sucumbir às rugas e diz que o botox está caro.
Mas imaginemos que não era. Imaginemos que tinha uns valentes kg a mais... se calhar jantar isto não era a melhor ideia de sempre, pois não?
Lá por eu fazer várias perguntas de uma vez só não significa que não queira resposta a todas.