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Logicamente, acabei com o sofrimento da desgraçada. Agarrei num dos chinelos e esmaguei-a. O problema é que o homem não está em casa e só volta no final da semana.
A dúvida que se impõe é: quão aceitável seria deixar ali o cadáver para ele apanhar quando voltasse? É que eu sou um bocado nojentinha e estas coisas fazem-me comichões.
O meu gato acaba de me trazer uma borboleta moribunda. Deixou-a aqui juntinho aos meus pés descalços e sentou-se a olhar para mim num orgulho que só visto, enquanto a bicha estrebucha no chão.
- De cada vez que vejo uma miúda subir para os ombros do namorado para "curtir" o concerto, ou ver melhor, ou lá que raio é, ocorre-me que seria imensamente feliz se tivesse ali à mão uma foice. Ou uma catana, tanto faz.
Newsflash: o mundo não começa e acaba no vosso umbigo, e há pessoas com menos de 2 metros atrás que também apreciavam ver o espectáculo. Agradecida.
- Tivesse eu boa pontaria, e juro que levava comigo um saquinho de pedrinhas. Depois era ver-me entretida a jogar um jogo que inventei na minha cabeça, parecido com aquele em que se atiram bolas a latas e se espera que elas caiam, só que em vez de latas eram telemóveis e em vez de bolas eram pedras, e podiam cair ou partir o ecrã, nunca se saberia qual o resultado, uma emoção, e como prémio conseguir-se-ia ver o palco, e não centenas de mãozinhas a segurar centenas de telemóveis. Não me quero gabar, mas tenho para mim que isto é uma ideia vencedora.
- O génio que inventou o selfie stick, devia levar com um pelo traseiro acima, todos os dias. Pior do que mil mãos com mil telemóveis, só a porra do pau que consegue levar a obstrução da visão a níveis muito mais elevados. E não me venham com a treta de que é útil e tira boas fotos e mais não sei o quê, é ridículo e patético, e se as pessoas pensassem minimamente nos outros, e já agora passassem mais tempo a viver do que a fotografar/filmar "momentos" e a alimentar egos do tamanho do mundo talvez este não fosse um lugar tão merdoso. Vai daí talvez não, eu sei lá.
- A quem teve a brilhante ideia de oferecer chapéus, orelhas, mãozinhas e outros que tal, que acrescentam altura a pessoas já de si altas, vai daqui um valente obrigada. É que ter um metro e sessenta nestas alturas já é espectacular, levar com um marmanjão de 1,80m à frente, com dois chapéus empilhados na tola e duas mãozinhas de espuma a acenar o tempo todo, é tudo o que uma pessoa quer. Colocar o palco a um metro do chão e os ecrãs a dois também ajuda imenso.
Vou só ali dar um saltinho a Gaia, tentar passar por entre as pitas histéricas, a ver se dou uma beijufa no John Legend, e esperar muito muito que ele se lembre de cantar as musiquinhas do antigamente, de quando uma pessoa dizia o nome dele e as pessoas diziam "John quem?", aquelas musicas tão boas que não passavam na rádio mas que me trazem à memoria tempos tão bons e recordações que me aquecem o coração.
Se sobreviver, logo vos digo qualquer coisinha.
Eu poderia ou não concordar, não fosse dar-se o caso de não fazer a puta da mínima ideia de quem és, não ter o teu número, e ter sérias dúvidas de que alguma vez me tenha envolvido com alguém que não sabe escrever a palavra "ter-me".
No fim de semana o homem comeu caracóis, e eu juro se lhes viam os olhinhos e as boquinhas reviradas para baixo, assim:
Por breves momentos, senti alguma empatia pela causa dos caracóis.
Então se calhar afinal vou antes construir uma casa de 2 milhões de euros. Peço um empréstimo, e depois se vir que não o consigo pagar digo que as coisas tem que ser feitas nos meus termos, consoante me dê jeito. Eu vou pagar, tá? Juro que sim, mas pago quando puder, cortando naquilo que ME for conveniente e que não apoquente muito o meu dia a dia, era o que mais faltava agora andar aí nas mãos de capitalistas! Chupistas, é o que eles são, um bando de chupistas! Ah mas eu assumi um compromisso e o banco precisa do dinheiro? Azarito, quem vier atrás que feche a porta, eu estou a dar uma lição de democracia ao mundo, a manter a minha dignidade, qual é o vosso problema?! Olhem, dividam isto bem divididinho por todos, cada um dá uns euritos, não custa nada a ninguém, e eu fico com a minha casinha paga. O que vos parece? Mas que mau feitio.
- A afirmação que eu fiz foi feita em tom de brincadeira. Sosseguem as alminhas mais nervosas, que eu (ainda) tenho dois dedos de testa.
- Eu não tenho 14kg para perder!!!!!! Estás-me a ouvir homem?!
- À conta desta brincadeira, hoje sonhei que me ia pesar e estava com 98kg. Assim, tal e qual, 98kg. Foi uma noite horrivel.
Daqui a um mês tenho um casamento. Ontem sucedeu isto:
eu: O casamento é dia 1, portanto tenho um mês para perder 20kg!
homem: 20 não, 14...
A minha questão é: ponho-lhe cianeto no café, ou sufoco-o com a almofada enquanto dorme?
Há uma pessoa na minha vida a que se esquece das coisas aproximadamente 5 minutos depois de eu lhas contar.
Às vezes, só às vezes, sinto que estou a falar com um peixe.