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Tive as costumeiras insónias de domingo à noite (digam-me que isto é uma coisa normal e que não sou só eu...). Dormi quatro horas. Acordei às seis, mas preguicei até às 6h30. Levantei-me em modo zombie, tomei o pequeno almoço e fui ao ginásio. Não tinha bateria no iPod e fiz o treino todo em silêncio. Esqueci-me dos chinelos e tive que tomar banho de sapatilhas. A água quente não funcionou.
Quem disse que as segundas-feiras são uma merda estava absolutamente certo.
Alguém me explique, como se eu fosse muito burra, o que leva uma pessoa a chegar a um balneário completamente vazio com uma centena de cacifos disponíveis e decidir abancar mesmo mesmo ao lado do único que está ocupado.
Faz-me espécie ouvir pessoas que se queixam constantemente da solidão e não fazem nada pelos que passam pela sua vida. Quem se prende a picuices e merdinhas de nada para chutar quem lhes quer bem, mas ao mesmo tempo se lamuria pelos cantos que não tem ninguém e a vida não presta. Que existência tão triste deve ser não reconhecer um carinho, uma atenção, e ao mesmo tempo chorar a falta disso.
Há dias em que corria toda a gente ao estalo, a ver se deixam de ser parvas.
Na semana passada andei mais de 20 km e nem dei por ela. Em contrapartida fiquei a conhecer cada recanto de uma cidade nova.
Desde janeiro já tive o cabelo pelos ombros, liso, ondulado, com franja, pelo meio das costas, e agora pelo queixo. Se alguém alguma vez me dissesse que faria isto, não acreditava.
Quem é que ensinou aos nossos emigrantes que quando falam em "francês" têm que esganiçar a voz como se lhes estivessem a picar o cu com uma agulha?!
... há sempre aquela dorzinha de costas básica. Ou uma infeção na raiz de um dente. Ou um dente que parte. Ou... ou... JÁ CHEGA?!
Caneco.