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18 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.02.19

1 ano e meio, para os não-pais e/ou pessoas como eu, que depois dos 12 meses têm uma incapacidade tremenda em contabilizar a idade de um pequeno ser em meses.
Pequeno monstrinho brinda-nos diariamente com novas aprendizagens e é delicioso de ver. A seu tempo, vai aprendendo novas palavras: mamã/má, papá/pá, pápa, cáu (cão), gacum (gato), pato, oá (olá), pé, cacaco (casaco), páu (pão), ná/nein (não), ti (sim).

O uso que faz da palavra "não" é hilariante:

- monstrinho, queres água?
-, diz, enquanto estica os bracinhos para o copo e abre a boca.

Chama por nós, numa vozinha esganiçada que me desmancha sempre. Aponta para o que quer. Se é pão, vai para junto da caixa do pão. Se é água vai para o sítio onde guardamos as garrafas. Se quer uma bolacha fica aos saltinhos ao pé do pote a apontar.
A pedido, faz o som do cão, do gato, do pato, do leão. Aponta onde ficam os olhos, o nariz, a cabeça, a língua, o 'bigo', a barriga, o pé, etc. Começa a saber distinguir o que pertence a quem: o telemóvel "é papá" (é do papá) e a meia "é pé" (é do pé), etc. etc.

 

Teve toneladas de brinquedos no natal, mas o seu coração pertence a um Mickey de peluche que uma prima lhe ofereceu nos meus anos e vai com ele a todo o lado. A pedido, dá abracinho ao mickey, faz miminhos, e aponta os olhos, o nariz, a boca, etc.


Brinca cada vez mais. No natal teve loucinha e agora "faz" a sua sopa, e depois enfia-nos a colherzita pela goela abaixo. Tem uma paixão assolapada por vassouras, que nós incentivamos na esperança que um dia possamos prescindir da empregada.


Dá os abraços mais fofos, faz miminho, dá beijinho a pedido e brinda-nos com gargalhadas tão genuínas que conquistam toda a gente. Sorri para o mundo com aquela inocência de quem nunca foi magoado, e o mundo sorri-lhe de volta - quem resiste aquele sorriso malandro e desdentado? E por falar em desdentado, dez dentolas já cá cantam, a custo e com muitas noites mal dormidas, numa fase que pareceu interminável mas já passou.

Continua a estar muito bem sozinho e a interagir cada vez mais com os outros. Está super fã do baby shark, cuja coreografia faz de forma desajeitada e trapalhona. Come sozinho. Dorme sozinho. Anda bem, tenta correr, e se cai volta a levantar-se e segue caminho. Não tem medo de nada, o meu menino corajoso. Tanto se chega ao gato como à cadela, que do alto dos seus 25kg é de uma meiguice extrema para com ele.

É um bebé de sonho, não teria saído melhor se fosse encomendado. Temos tanta sorte.

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