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Uma yammi, e mil receitas por experimentar. Já provaram o bolo de laranja?

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Compras online feitas há mais de uma semana, a chegar hoje! Seguimos fortes sem por o nariz fora de casa e com a despensa abastecida.

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Pessoal que foi hoje à praia

por Mia, em 22.03.20

Permitam-me que sugira um outro sítio onde gostaria imenso que fossem...

 

 

... pró caralho.

 

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Conseguimos fazer as tarefas domésticas sem nos roubar tempo de qualidade uns com os outros.

Nº de peças de roupa por lavar: 0

Nº de peças de roupa por passar: 0

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Ora digam lá

por Mia, em 21.03.20

Pessoal que está em casa com os respectivos cônjuges há uma semana e já andam às turras... o que é que isso diz das vossas relações, hum?

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publicado às 23:32

Temos um jardim.

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Acordar uma hora mais tarde todos os dias.

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Já ter comprado a prenda do dia do pai há duas semanas. Mesmo em quarentena, hoje há festa!

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publicado às 08:00

Não? Fui só eu? Está bem então.

Pois que desde que começou a quarentena, tenho feito as compras online. Que é como quem diz, encomendo para 2 semanas, e depois mais duas, e assim vamos evitando por o nariz na rua. Sucede que o continente impediu os pagamentos à porta de casa. Tudo muito bem, nada contra, uma pessoa adapta-se e lá vai, toda contente, fazer as suas compras. Ignora o bug de integração entre a app lista de compras e a app do continente online que multiplica as quantidades (convenientemente), respira fundo e ultrapassa os produtos que desaparecem do carrinho quando avança para o checkout e segue para o pagamento. Cartão de crédito inserido, paga, e nada. Se calhar não funcionou. Paga novamente, e anda para trás no carrinho. Oh diabo, vamos tentar mbway. Outra vez a mesma brincadeira. Passemos então para desktop, não vá ser problema da app. Outra vez para trás. Ora deixa lá ver se isto não deu borrada na minha conta bancária. Pois, pois é. 4 encomendas debitadas, um prejuízo com quase 4 dígitos, e encomenda nem vê-la. Atender o telefone também não está a dar, e se a resposta aos e-mails for tão eficiente como costuma... estou bem quilhada. 

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Não há trânsito, não se pagam portagens, não se gasta gasolina.

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publicado às 08:00

Dias inteiros com os meus homens 

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publicado às 08:00

Mas depois mandam o meu pai trabalhar. Uma pessoa que teve um AVC há menos de cinco anos, tem arteriosclerose, é hipertenso, epiléptico, e foi fumador toda uma vida, fazendo, portanto, um belo cocktail que o posiciona num grupo de risco. Como se não bastasse, faz atendimento ao público. No centro de saúde, contudo, consideram que ele não necessita de se afastar. Não carece. Faz a vidinha normal e é se quer, porque a única forma de o mandarem para casa é apanhando o vírus, ou tendo estado em contacto com alguém que o tenha. É claro que aí poderá ser tarde, mas who cares, não é verdade?

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publicado às 19:51

E para tentar controlar os dias mais negros, porque há sempre coisas boas, mesmo quando não parece, inicio hoje esta pequena rubrica aqui no blog. Um exercício de tentar ver o lado bom, num período de adversidade. Convido-vos a fazer o mesmo!

Coisa boa do dia: tempo para voltar ao blog 

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Digam-me lá, como é que vocês sobrevivem a um fim de semana normal? Não quero ser chata nem nada, mas tipo... passaram dois dias. 

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publicado às 23:50

Querido diário

por Mia, em 13.03.20

Quarto dia de quarentena. Um ataque de pânico, um de choro. Medo, muito medo. Continuo sem entender o pessoal que sai à rua como se nada fosse, as influencers que falam do tema com "humor" enquanto fazem boquinhas para a câmara. Isto é sério, caramba.

O futuro é incerto, temo pelos meus . Uma pessoa não pensa em grupos de risco até ter que pensar, e de repente olha e há idosos, cardíacos, diabéticos, um doente crónico, outro hipertenso, e a lista continua...

Temo pela nossa economia, e pelo que será do mundo daqui para a frente. Antevejo as saudades e não posso sequer considerar a hipótese de algo correr mal, que me falta o ar. Não tenho backup plan, e não sei viver com este nível de incerteza. Isto é a sério, não acontece só aos outros, não vai passar "porque sim" ou "com o calor". Por favor, fiquem em casa!

 

stay.jpg

 

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2020

por Mia, em 16.01.20

Engraçado como o tempo passa sem darmos por ela. Há dias caiu-me a ficha: lembro-me tão bem da passagem para o ano 2000 e de repente passaram 20 anos. Ora porra.

 

Adiante.

 

2020 é o ano em que decidimos assumir um compromisso maior para com o planeta. Está "na moda" - e ainda bem -  e o nosso filho começa a estar cada vez mais atento aos nossos comportamentos, por isso agora é o momento de lhe incutir bons princípios, rotinas mais sustentáveis, e fazer disso um hábito. Tínhamos começado com um pequeno esforço já este verão, e, a partir do início de Janeiro, começamos a levar a coisa mais a sério cá em casa: reciclando embalagens, papel, vidro, tampas, pilhas; tentando minimizar a utilização de plásticos; levando os nossos próprios sacos para o supermercado. Pequenas coisas que parecem lugares-comuns e que toda a gente deveria fazer, mas que não eram a regra cá em casa. Achamos que se introduzirmos isto cedo na vida do monstrinho, tornar-se-á algo natural para ele. E vocês? Como ajudam o planeta?

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publicado às 16:59

Noção, precisa-se

por Mia, em 04.01.20

Na fila para as caixas self-service do Ikea, aguardava pacientemente a minha vez, com um artigo na mão. Quatro caixas activas, todas ocupadas, um casal à minha frente, mais duas pessoas atrás de mim a formar fila, no espaço denominado "Fila única". Uma caixa fica vaga e o casal avança. Dou um passo em frente, para ocupar o lugar na frente da fila. Nisto vem um homem com duas crianças, da zona das caixas com operador, passa à minha frente e coloca-se no centro de todas as caixas. Uma caixa vaga e o miúdo que está com ele dirige-se à caixa:

- Esta está livre! - e carrega no botão "iniciar compra".

 

Avanço em direcção a eles:

 

- Desculpe, o senhor passou-me à frente - pouso o meu artigo na caixa e começo a registar a minha compra.

- Não faz mal, eu tenho tempo - e permanecem ali, os três, pai e dois filhos, ao meu lado, enquanto faço a minha compra.

 

Ora vamos lá ver se consigo  não me enervar muito:

 

O que leva uma pessoa a ignorar por completo uma fila de três pessoas e a simplesmente passar à frente de todos?

"Não faz mal, eu tenho tempo"?!?!?!?!?! Oi? E que tal um: "desculpe lá qualquer coisinha"???

Funcionários do Ikea? Hello? Intervir nestas situações era fixe.

E a falta de noção que é ficarem ali ao meu lado, como se fossemos todos parte da mesma família?

Ninguém, nem uma única pessoa da fila, se queixou além de mim. WTF, pessoas?!

 

 

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Voltei voltei, voltei de lá

por Mia, em 03.01.20

Kind of. Sei lá se voltei. Arranjei uns minutinhos e vim aqui, pronto. Vamos ver se isto é uma coisa regular ou se fico outra vez meio ano sem cá por as patinhas.

 

Ainda há alguém por aí? Estão todos benzinho? 

 

Nós também, obrigada. Pois que 2019 foi um ano cheio e volto carregadinha de histórias para contar e cada vez com menos tempo: monstrinho fez 2 e fizemos grande festarola; casamos a 31 de Agosto (5€ por cada piadola do melhor dia para casar ser o 31 de Julho e estava rica) e oh, que bela festa se fez, toda a gente de quem gostamos, farra até de manhã, ressaca de dois dias - mas isso agora não interessa nada; batizamos o monstrinho também, e que bem que se portou; e esse piqueno que está cada dia mais fofo e cheio de habilidades novas: anda, fala, canta, dá beijinho, tem imensas opiniões, oh, os posts que tenho por escrever; parti o telemóvel pela terceira vez e agora sinto uma estranha empatia com o Conan, além de que estou um pequeno balúrdio mais pobre, mas oh, bebé lindo de sua mãe, que é tão fofo, se parto este até choro; trabalhinho também há, do bom, para dar e vender, 2019 trouxe uma promoçao daquelas em que a pessoa ganha mais trabalho e pronto, estamos conversados - muito giro, muita realização pessoal, muito crescimento hierárquico, mas carcanhol que é bom é que não. Fomos de lua de mel para um resort daqueles amigos das crianças - best birth control ever - minha nossa senhora que há criaturinhas tão selvagens e eu olho para o meu e até me benzo três vezes. Dramas familiares para dar e vender - o prato do dia, quem nunca? Agora para terminar o ano, a meretriz da Elsa achou giro presentear-nos com alguns estragos cá por casa - fofinha, mas nada de grave, estamos todos vivos e de saúde, que no fundo é o que se quer.

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Cenas de um casamento #7

por Mia, em 12.04.19

Foda-se o caralho do padre, que se Deus existe há de arder no puto do inferno. Pronto, já disse.

 

Pois que para casar precisamos da autorização da paróquia onde residimos, apesar de não irmos casar lá, nem ser esse o pároco que vai celebrar o casamento. Pois que sua excelência o sr. padre lá da terra é pessoa muito ocupada, e tudo para ele é um "processo muito moroso", diz-nos, enquanto vai mencionando não tão ao de leve que temos que pagar mais isto e mais aquilo, naquela de: não só obrigados, mas é costume. E entretanto o processo arrasta-se desde Dezembro e ainda nem chegamos à parte de levar os papéis à arquidiocese, pois tá certo.

 

Na penúltima interacção lá foi o homem, munido de toda a paciência e boa vontade. E o sr padre tão ocupado, ui, que transtorno, que agora era preciso a noiva - aka eu - lá ir, e que tinha que preencher a autorização, mas tinha que ser com calma, e depois claro, teremos que pagar, que não é obrigatório mas "é costumeiro", sim sim, pois pois, ora voltem daqui a 15 dias.

 

15 dias depois foi ontem. Recebeu-nos de trombas, que não era um dia nada bom porque estamos na altura da páscoa e tem tanto para fazer - na volta vai ressuscitar Jesus Cristo, sei lá eu - "e ainda por cima trouxeram o miúdo e isto assim não dá jeito nenhum", ao que a pessoa responde semi-educadamente: "ora não queria que eu cá viesse? Ele ainda não fica sozinho em casa". E lá continuamos, a excelência a preencher na hora a declaração que queria preencher com calma em 15 dias, enquanto reclamava acerca de um bebé que chorava lá fora, que "as pessoas são horríveis, vêm para aqui com as crianças", e continua a preencher a declaração e o questionário com os nubentes, sem perguntar fosse o que fosse, que se foda se as declarações são verdadeiras ou falsas, vamos é despachar esta merda, pois ora bem, assinem aqui, então casamento e baptizado e direitos paroquiais, vocês vão pagar na arquidiocese mas coiso e tal a paróquia e a comunidade, noves fora passem pra cá 100€ fáxabor. E a pessoa está cansada pq foda-se, são cinco meses nesta merda, e diz que sim senhor, assalte-me lá à vontade sr padre, a ganância não é pecado nem nada, sa foda aquela cena de viver de forma modesta e assim, onde é que eu ia mesmo? Ah sim, ok, temos então que ir ao multibanco, digo, ao que levo com um "ai não vieram prevenidos? Então vão, eu fico aqui com isto até me trazerem o dinheiro, que já sei como é, ha muitos casais que dizem que vão e nunca mais cá voltam a trazer o dinheiro". E a pessoa vai, e entrega lá o caralho do dinheiro, porque afinal de contas estamos reféns deste tirano padre que tem o poder de decidir se podemos ou não casar, e pronto, assim se perdem três membros da comunidade que juro pelas alminhas nunca mais lá hei de por os cascos enquanto me lembrar deste filho da puta - e eu tenho memória de elefante.

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Cenas de um casamento #6

por Mia, em 27.03.19

E nem me façam falar da igreja. Todo o processo é tão moroso que se não fosse pelo baptizado do puto se calhar já tínhamos cancelado a cerimónia religiosa. É preciso ir à igreja onde vamos casar buscar a papelada. E depois à igreja da nossa freguesia. E depois ir a cada uma das igrejas onde fomos baptizados e fizemos a primeira comunhão. E depois voltar à da nossa freguesia. E depois à arquidiocese. E depois à igreja onde vamos casar. E algures no meio, cortar os pulsos.

 

E o padre garganeiro da nossa freguesia? Adoro. Primeiro chega num carrão que mete o meu num chinelo. Qual vida modesta qual quê. Reclamou que as pessoas fogem à igreja (pergunto-me porquê). Perguntou-me se o meu filho era doente por estar de óculos de sol. Disse mal da nossa casa e do sítio onde a tínhamos construído. Torceu o nariz porque escolhemos casar noutra igreja - pedido do meu avô, que gostava que eu casasse no mesmo sítio onde eles casaram. Depois queixou-se que o processo era muito complexo. Que tínhamos que pagar para ele tratar dos papéis. E mais uma multa porque não vamos casar lá. E mais um dia de salário de cada um de nós por cada ano que vivemos na freguesia. Em 3 interacções que tivemos, pediu-nos dinheiro 3 vezes. Posso estar desactualizada, não leio a bíblia vai para uns vinte anos, mas tenho quase a certeza que a ganância era pecado.

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