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Depende.

 

Há dias falaram-me do caso de uma pessoa que teve três filhos, e todos dormiram na cama dos pais até nascer o seguinte (fazem três anos de diferença), e o mais novo lá continua, já perto dos quatro anos.

 

Conheço quem tenha dormido com as crias até aos cinco anos, e quem as tenha recambiado para o quarto deles no fim do primeiro mês. Não concordo com nenhuma das abordagens, mas acho que cada família saberá o que é melhor para si.

 

Cá em casa tínhamos uma opinião firme em relação a partilhar a cama com o bebé: não. Acho que com o medo de o esmagar, de o sufocar, etc, não conseguiria descansar um minuto que fosse. Por outro lado, tenho a certeza que o facto de ter tido um bebé fácil ajudou muito a manter esta opinião. Quase que aposto um bracinho em como, se tivesse um bebé chorão e difícil de adormecer, dormiríamos onde e como calhasse.

 

Optamos pelo meio-termo, e acho que foi uma excelente opção, recomendo a todas as grávidas que me vão perguntando - Pessoal da chicco, se me estão a ler, já tratávamos aqui de uma parceriazinha *wink* *wink*

 

Por outro lado, tínhamos decidido que aos três meses o monstrinho iria para o seu quarto e, chegado o momento, essa ideia pareceu-me estapafúrdia. Foi aos seis, falei disso aqui, e foi a melhor coisa que fizemos. Não sabia, mas tinha imensas saudades do meu homem. Não, não estou a falar de sexo, que isso se houver disposição não precisa de ser impactado pelo facto de ter um bebé a dormir no quarto - mudem de divisão, pelamordedeus não forniquem em frente à criança! Estou a falar do nosso tempo a dois. Das nossas conversas na cama até adormecer. De nos abraçarmos sem medo de fazer o mínimo barulho e acordar a criança. Essas coisas tão pequenas que nos faziam tanta falta.

 

E vocês? O que pensam desta coisa do co-sleeping?

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publicado às 14:25


2 comentários

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De Margarida a 15.03.2018 às 14:46

Não sendo mãe, dou a opinião de alguém que foi "co-sleepada" até ser grande, o que depois se tornou uma dor de cabeca. Dos três passou aos quatro, dos quatro aos cinco, dos cinco aos seis, até que a entrada para a primária estava iminente, e os meus pais tiveram mesmo de procurar um psicólogo para me ajudar na adaptcão de dormir sozinha. 
Lembro-me do pânico de ficar sozinha de noite, de chorar de desespero - fico arrepiada ainda agora de me lembrar , era mesmo medo e não mimo como muita gente dizia, e não havia nada que resulta-se ou que me motiva-se a dormir sozinha. Nem prendas, nem promessas, nada. 
Por isso, ainda que seja a melhor coisa do mundo dormir com as crias(e acredito bem que seja), prometi a mim mesma que se um dia tiver um filho, ele há-de dormir no quarto dele desde muito cedo. Não vou arriscar a que um filho passe pelo trauma que eu passei.
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De Mia a 27.03.2018 às 09:52

Uma opinião muito interessante. Já tinha lido que quanto mais cedo melhor para a criança, para desenvolver independência e autonomia, mas não tinha ideia que pudesse ser tão traumático. Obrigada pela partilha!

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