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Vejo por esta internet fora um rol de mães indignadas com o texto do Publico, porque pessoas com filhos não são nada daquilo, mas que visão redutora da coisa, e mais umas quantas pessoas sem filhos que se sentem afrontadas com esta indignação ou também com o conteúdo texto, ou com sei lá mais o quê, sou pessoa com pouca pachorra e às tantas já perdi o fio à meada.
E depois vem o típico: a minha opção é melhor do que a tua. Eu é que sou feliz, tu não tens ideia do que isto é. Tenho para mim que pessoas que têm uma necessidade constante de dizer que estão muito bem e muito felizes com as suas escolhas e muito bem, mas mesmo muito bem, e são mesmo muito felizes, porque estão meeeesmo muito bem, se calhar têm tanta necessidade de se convencer a elas próprias como aos outros.
Não sei se já disse que sou uma pessoa com pouca pachorra. Mas esta coisa de sermos um país de ofendidozinhos, que à mínima coisinha ficam logo todos agastados cansa-me a beleza. É relativizar gente, relativizar.
Dito isto, devo acrescentar que o que me tirou mesmo o sono foi ouvir os locutores da comercial e a catrefada de gente que ligou para lá a respeito deste artigo a falar incessantemente em "pais com filhos" e "pais sem filhos". A modos que vou ali indignar-me um bocadinho e volto já.