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O homem saiu para buscar comida, e eu ia tomar um duche quente, na esperança de aliviar o trapézio e relaxar um pouco. Dispo-me, entro no wc, e lá estava ela esparramada no meu chuveiro: uma centopeia do tamanho do meu indicador (talvez maior, se contarmos com a bigodaça). Comecei por dar três passos atrás, mas rapidamente concluí que se fugisse ela ia fazer o mesmo, e depois como é que eu ia conseguir dormir com aquele mutante à solta??
Fui buscar um sapato. E vestir-me, porque vai que ela saltava para mim? entro no WC novamente, munida de um pequeno stiletto, e rapidamente me apercebo de que a puta era maior do que a sola do meu sapato. Mais ainda, estava junto à parede. Com aquelas patas todas, facilmente trepava pela parede e se enfiava na minha toalha de banho. Pânico, drama, horror. Pensa rápido, Mia. O insecticida está na outra ponta da casa, não posso perder contacto visual por tanto tempo. Um passo atrás, e agarro uma sapatilha do homem. Um passo ao lado, e pego no frasco da laca. A minha mãe diz que a embalsamei, mas digo-vos que ainda deu luta. Borrifei-a várias vezes, ela tentou fugir mas espatifei-a com o sapato. Patas por todo o lado, algumas ainda a mexer depois de separadas do corpo, mas finalmente ganhei a luta. Deixei o cadáver para o homem buscar, vesti o pijama e esqueci o banho. Quem diz que a vida no campo é tranquila não faz a mais pálida ideia.