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Pequeno monstrinho conta com dois anos e uns meses (nove, contei pelos dedos), e usa fraldas. O que, aparentemente, é um choque para muito boa gente. A verdade é que todas as transições na vida dele aconteceram de forma muito natural e sem forçarmos: deixar a chupeta, a mama, dormir a noite toda, entrar para o colégio, enfim. Aliando a isso o facto de sermos acompanhados por uma educadora que defende que cada criança deve seguir o seu ritmo, o desfralde nunca foi grande preocupação.
Até há uns meses.
Num grupo de mães do Facebook, alguém questionou se seria verdade que a partir dos 3 anos os infantários não aceitavam crianças de fralda. Achei a pergunta parva, mas, qual não foi o meu espanto quando começaram a chover comentários a confirmar. Como assim tem que ir sem fralda? Até agora era quando estivesse preparado, e de repente em Setembro já não pode usar fralda? Comecei a observar e apercebi-me que quase todos os meninos da sala dele tinham deixado as fraldas, e questionei a educadora. Que não, o colégio aceitava meninos com fralda na sala 3, que o monstrinho ainda não dava sinais de estar pronto, que não me preocupasse.
E depois entramos em quarentena.
E veio um e-mail a sugerir que aproveitássemos este tempo para começar o desfralde. Primeiro, como assim "este tempo"? Eu estou a trabalhar 10h-12h por dia, qual tempo??? E depois, onde é o botão que se carrega para a criança perceber que é para ir ao pote?
Pusemos o bacio à disposição e ele ignorou por uns tempos. Um belo dia, começou a perceber que conseguia "pôr água da piuinha" lá. E quando lhe sugerimos que o faça, ele vai. Mas não tem essa iniciativa, não sei como fazer com que tenha o instinto de ir ao pote quando tem vontade. Será que não está preparado? Será que estou a fazer algo errado? Sinto que o meu livro de parentalidade não tinha este capítulo. Alguém tem dicas ou sugestões para partilhar comigo? Please?