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E então casamos - a preparação

por Mia, em 18.08.20

Passou quase um ano, mas o que é que isso interessa? Este blog é há 6 anos uma espécie de diário, contém tantos capítulos da minha vida, que não poderia deixar passar em branco esta celebração tão importante. Mesmo que 12 meses depois. Segurem-se, que isto vai ser longo.

 

De forma geral, fomos noivos muito relaxados e descomplicados. Sabíamos o que queríamos, contratamos uma wedding planner, e, a partir daí, a coisa fluiu com naturalidade. Deixem-me, antes de mais, desconstruir dois mitos: wedding planner não é só para ricos - conseguimos preços muito acessíveis - e vale MUITO a pena. A cargo dela ficou a quinta, alimentação, animação da festa, animação infantil, decoração, fogo, flores, igreja, estacionário. Do nosso lado ficou a música da igreja, a parte burocrática da coisa, roupas, lua de mel, convites e pouco mais.

Depois de alinharmos o serviço, em Novembro, não voltamos a falar até ao final de Janeiro do ano seguinte. Criamos um board no pinterest, e lá íamos partilhando ideias e inspirações. Chegados ao fim de Janeiro, fomos convidados a participar no showroom e degustação promovido pela nossa planner. Não tínhamos contrato assinado, nem nada que nos vinculasse a ela, no entanto abriu-nos as portas da sua exposição e convidou-nos para uma espécie de casamento - a nós e mais 8 convidados à nossa escolha.

No showroom estavam disponíveis várias mesas, cada uma com seu estilo. Pedi autorização, e fotografei pormenores que gostava: a toalha desta mesa, os talheres daquela, arranjos de flores assim. Seguimos depois para a degustação. Connosco levávamos os padrinhos de casamento e do monstrinho. Aproveitamos a ocasião para começar a entregar os convites para damas de honor e cavaleiros de honra. Se acham que é cheesy, esperem até ver os pedidos:

 

1.png

Para elas, balões cheios de confetis e um pequeno papelinho questionando se queria ser minha dama de honor.

2.png

Para eles, um laço que obriguei a usar no dia.

 

Dizia eu, começamos a entregar nesse dia, e continuamos nos que se seguiram. Beijos, abraços (naquela altura em que nos podíamos abraçar... lembram-se?), sorrisos, foi giro.

Avançamos para a degustação, e devo dizer-vos que comi mais neste dia do que no meu casamento - que cliché. Chegamos à quinta onde iríamos casar, e estava montado todo um casamento. A ideia era dar a conhecer aos noivos desse ano os serviços disponíveis. Fotógrafos, agências de viagens, animadores, músicos, insufláveis, you name it. E depois, uma pequena amostra dos pratos disponíveis: entradas cá fora, entradas na mesa, três pratos de carne, três pratos de peixe, sobremesas, bolo de noiva, vinhos. Fomos lá almoçar, e nesse dia não consegui jantar. Seguiu-se a demonstração do fogo e um desfile de noivas. Estava tudo maravilhoso, foi um dia bem passado, e conseguimos ficar com uma ideia das escolhas que poderíamos fazer.

Dias depois reunimos com ela para assinar o contrato e fazer escolhas. E, meus amigos, nessa altura já sabíamos tudo o que queríamos: quais eram os pratos, a animação, as diversões para as crianças, o fogo... tudo! Deixamos tudo definido, formalizamos, e fomos à nossa vida. E não falamos mais até Junho ou Julho.

A cerca de dois meses do casório, combinamos encontrar-nos para acertar detalhes. Falamos sobre decoração, vimos as ideias que nos foram propostas, confirmamos ementas. Tratamos do estacionário (eu tinha feito um esboço em casa do que queria), falamos sobre flores. Reunimos ainda penso que mais uma vez para fechar pontos pendentes. Depois disso, passei na quinta na quarta-feira antes do casamento (que seria no sábado) para deixar alguns elementos decorativos. Falaram-me de copos, que eu tinha escolhido em rosa e achavam que ficariam melhor transparentes. Concordei, e segui a minha vida. Voltamos a ver-nos na sexta-feira ao final do dia, fui à igreja treinar a entrada com as minhas damas de honor e padrinhos do meu filho, e elas foram levar a decoração. E depois no sábado, quando me levaram o ramo a casa. E foi isto. Toda a organização de um casamento, resumida em meia dúzia de parágrafos. Parece fácil? É porque foi.

 

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publicado às 16:38


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