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Quem me segue há algum tempo sabe que tenho um tanto ou quanto de control freak. É lidar. E alguma vez achavam que eu ia deixar o que quer que fosse, ao acaso? Jamais. Tinha-vos falado um pouco aqui sobre o capricho do pianista, mas depois ainda elevamos mais a coisa.
Para a igreja, contratamos um pianista, violinista e cantora lírica. A cantora vinha com o resto, eu não fazia questão, mas no final acabou por ser uma grande mais valia. E, caramba, a cerimónia foi tão bonita.
Ele entrou ao som desta música, eu e o monstrinho entramos com Jason Mraz, uma música que me acompanhou numa fase tão triste da minha vida, e de alguma forma fechou na perfeição esse ciclo. Para o baptismo, somewhere over the rainbow, que música melhor para batizar este meu bebé arco-íris? Para a saída da igreja, Guns'n'roses, porque não? Foi bonito, não sei se mencionei :)
Para a quinta, o ambiente era mais descontraído. Tínhamos, incluído no pack, toda uma equipe de animação, no entanto, e para dar aquele toque extra, pedimos também um saxofonista. E que bem fizemos. Todas as músicas foram acompanhadas ao saxofone (tenho uma coisa com músicas, não sei se se nota), e gostei tanto do ambiente que se proporcionou!
Entramos na quinta ao som desta, e cortamos o bolo de baptismo com o avião de papel. A entrada no salão para a refeição foi ao som de I believe in a thing called love - pareceu-nos apropriado.
Dançamos pela primeira vez como marido e mulher ao som de Ella Fitzgerald e Louis Armstrong, e, no final, o nosso staff de damas de honor e cavalheiros de honra juntou-se para uma coreografia desta música, ao estilo Ally McBeal - uma pequena palhaçada que nos deu imenso gozo - e assim abrimos a pista aos convidados.
Avançamos para o corte do bolo com Luísa e Salvador Sobral, numa música que não foi escrita para nós mas podia, e avançamos para o corte ao som de New Found Glory, uma versão mais punk do clássico kiss me, simbolizando este amor meio bipolar que temos, e que encaixou na perfeição com o rebentar da cascata de fogo, terminando com fogo de artifício.
O ramo foi, obviamente, atirado ao som de Single ladies. Lancei da forma tradicional, vira as costas e atira, nada daquelas modernices de fitas e sei lá o que mais. Para os homens solteiros, fez-se o jogo da bomba: um rolinho de charutos com um foguete no meio que passou de mão em mão ao som do mambo no 5 até 'estourar' na mão do próximo a casar - dizem! Para fechar a banda sonora, a dança com os pais ao som de Tony Bennett - the way you look tonight.
Tinha ainda planeado um 'baile dos pequeninos' para as crianças (baby shark, panda e companhia), mas esqueceram-se, e quando relembrei os miúdos já estavam KO. Para eles a animação passou por um insuflável gigante e uma menina vestida de boneca que foi fazendo brincadeiras.
Para os adultos programamos aluns jogos: em cada mesa existia um questionário sobre nós, e havia um concurso entre mesas para se descobrir quem conhecia melhor os noivos. A minha sogra conseguiu a proeza de errar TODAS as questões, e o combate entre a mesa dos nossos padrinhos/madrinhas e a das minhas amigas do trabalho valeu-nos grandes gargalhadas.
Fizemos ainda o jogo da cadeira, dinamizado pelo animador de serviço, que valeu grande correria e confusão, um sapato roubado ao meu filho, uma gravata de noivo perdida, e muita palhaçada. Para quem não sabe: há um nr de cadeiras, uma pessoa a representar cada mesa, e o animador vai pedindo objectos à sorte enquanto retira uma cadeira de cada vez, até só restar um participante sentado.
E por fim, o jogo do sapato com os noivos - cada noivo tem um sapato seu e do outro, e respondem a perguntas sobre eles levantando o sapato correspondente à resposta - no qual o meu caro marido mentiu descaradamente e quase me deu motivo para anulação do matrimónio!