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Então Mia, como é que ele lidou com a separação?
Nem notou.
Há uma razão para os pediatras recomendarem a mudança de quarto aos seis meses. Os bebés são ainda tão pequeninos, não têm ansiedade de separação e não sentem a mudança. No nosso caso, a alteração impunha-se por mais um motivo: o berço que temos no quarto só dá até aos 9kg/6 meses, e o monstrinho pesa já 8,5kg. Não podíamos deixá-lo lá muito mais tempo, e não quisemos deixar a mudança para o limite.
Então como foi?
No dia, deitamos o bebé na cama de grades do quarto dele, e fomos para o nosso. E ele dormiu. Já eu, passei a noite em claro. Não sei o que me parece, olhar para o berço vazio ao meu lado. Contei as horas todas, sempre atenta ao monitor e a vigiar cada movimento dele. Fui lá três vezes resgatar a chupeta perdida, e de manhã, mal ele manifestou sinais de acordar, levei-o para a nossa cama. Não tenho emenda.
A segunda noite foi melhor. Descansei, e quando lhe caiu a chupeta pela segunda vez rosnei ao pai um vai lá tu, e a coisa resolveu-se. Dormimos os dois tranquilos até às 9h - eu e o pequeno, que o desgraçado do pai teve que ir trabalhar.
Entretanto, esta questão da chupeta perdida começa a tornar-se um incómodo. Já era pouco agradável quando ele estava ao alcance de um braço, e agora que nos obriga a levantar o traseiro piorou um pouco. Em conversa com o pediatra, sugeriu-nos tirar a chupeta à noite. Deixá-lo usar de dia, e até para adormecer, mas depois acabar com isso. Ora, o problema é que ele até adormece sem a chupeta, mas depois se dá pela falta dela é o cabo dos trabalhos. Alguém desse lado já passou pelo mesmo? Querem partilhar truques e soluções milagrosas comigo?