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As mãos.
Toda a gente fala dos pés de hipopótamo, mas... e as mãos??
Sempre fui extremamente sensível das mãos e pulsos, bastando por vezes fazer um esforço um pouco maior (jogar bowling, ténis ou mesmo descascar batatas são suficientes) para ficar dias sem conseguir mexe-los. O facto de a minha profissão exigir que passe o dia em frente a um computador e a mexer no rato não facilita, bem sei. Em tempos, durante uma crise mais aguda cheguei mesmo a fazer raio-x para verificarem se não teria nada partido porque as dores eram mesmo insuportáveis. Estava tudo, aparentemente, bem.
Mas agora no terceiro trimestre chegou o verdadeiro tormento. Começou com um formigueiro ligeiro quando acordava, depois alguma dor, e agora tenho dias em que ao acordar nem consigo mexer as mãos. Acordo a meio da noite com as dores e vou enfiar as mãos em água gelada. De manhã é raro conseguir dobrar os dedos, e por vezes mesmo ao longo do dia tenho aquela dorzinha persistente. Um inferno, sabeis lá vós.
A médica diz que é síndrome do túnel cárpico. Que é normal, é frequente, e na volta até explica as dores pré-gravidez. Qualquer coisa a ver com a retenção de líquidos, sei lá eu. Os pés não estão inchados, as pernas não estão cansadas, a tensão está óptima e a água que bebo daria para encher um pequeno lago. Mas as minhas mãos aparentemente odeiam-me.