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Nunca pensei que fosse desta forma.
Sempre tive medo de morrer, desde que me lembro. Mas era um medo mais focado na dor de morrer propriamente dita, nunca no mundo que deixaria para trás. Mas agora este pensamento não me larga. Talvez a esse tal aumento de consciência se tenha juntado a morte de um familiar e doença oncológica grave de outro, nos últimos meses, e essa mistura tenha provocado aqui qualquer coisa em mim. A verdade é que não há dia que não pense na minha morte antes do tempo. Em tudo o que iria perder. Em como o mundo continuaria sem mim. Quem cuidaria do meu filho? Sim, ele tem pai, mas mãe é mãe. Será que alguém trataria dele como eu faço? Como seria para ele viver sem mãe desde tão novo? Não penses assim, penso. Esquece isso. Não se passa nada. Pois. Mas como tiro esta angústia aqui do meu peito?