Agora.
Tinha a coisa tão bem planeadinha: de 2 em 2 anos por mais uma criaturinha no mundo até ter uns 3 ou 4 e formar assim uma bela família.
Mas depois fui mãe.
Não sei se por ter acalmado o relógio biológico, por ter ainda uma criança tão nova para cuidar, por não conseguir entender a logística que dois bebés de idades diferentes em simultâneo envolvem. O meu homem diz que sim, que tínhamos já o segundo. Mas eu acho que não. E como nestas coisas um bocadinho de incerteza já é muita incerteza, vamos aguardar.
Que venham os dois anos do monstrinho, o casamento, o novo ano, e a vontade de voltar a procriar. Tenho saudades do bebé pequenino que o meu filho foi, mas confesso que não tenho saudades da ideia de um bebé. Não que o meu tenha sido dificil - de todo - mas talvez até por sentir que ao ter outro estou a "roubar" algo a este, não sei.
Sei que quero ter mais filhos, sinto já a pressão social das pessoas que vão murmurando para o pequeno "tens que pedir um irmão aos teus pais", mas não sinto que seja o momento. E não há nada de errado em mudar de ideias. Não deixo, contudo, de achar piada a estes twists da vida, a como num momento temos tantas certezas e no momento a seguir começamos até a considerar hipóteses nunca antes concebidas.