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Esperamos até à eco do primeiro trimestre para contar às pessoas. Foi difícil, mas com o aborto ainda muito presente, e todos os dramas e comentários que isso nos trouxe, achamos que seria mais seguro aguardar.
Pelo meio muita ansiedade, muito medo, vou vos poupar os detalhes. Acho que o pior foi até às nove semanas, altura em que no passado soube que tinha perdido o outro bebé. Desfiz-me num choro simultaneamente nervoso e aliviado, enquanto via o meu filho a acenar-me do outro lado do ecrã e ouvia aquele pequeno coraçãozinho a bater.
Tão cliché e tão sentido.
Estamos nas 14 semanas, e continuo com medo. Já contamos à família e amigos, até porque é cada vez mais evidente, no entanto continuo com aquele medo: e se corre mal? Acho que depois de se passar por isso, nunca mais se consegue viver as coisas com a mesma tranquilidade. A barriga cresce, o bebé cresce, e eu continuo sem conseguir visualizar a coisa a acontecer... Serei normal? Estará tudo bem? Será que estou a fazer tudo o que é suposto? Conseguirei por esta criança no mundo em segurança?
Sou, neste momento, um saco de dúvidas. Ainda por cima um saco gordo.