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- O carrinho. É verdade que não saímos para passear assim tantas vezes, mas menosprezei o uso que lhe daria em casa. As sestas diárias são, invariavelmente, feitas na alcofa, pela facilidade que é tê-lo ao nosso lado. Criamos o hábito de dormir, durante o dia, com luz, barulho e ao pé de nós, e de noite em silêncio, no quarto e às escuras. Tudo óptimo, tudo pacífico, não fosse a situação de, quando visitamos familiares, termos que ir com a alcofa atrás. É chato, é pesado, e ocupa imenso espaço. Para terem uma noção: temos um SUV com uma mala bastante espaçosa, e ainda assim, entre alcofa, estrutura do carrinho e saco das fraldas, sobra pouco espaço. A isto acresce que, quando vamos a qualquer lado, estamos constantemente a contar o tempo porque o monstrinho não deve ficar mais de 2h no ovo - já aconteceu termos que o acordar. Se fosse hoje compraria um duo convertível, como o da Cybex ou o da Jané. Acho que o conforto de não ter que andar com a alcofa às costas compensa largamente a diferença de preço.
- A shantala. Já aqui contei que não usamos durante muito tempo. Entretanto experimentamos e o monstrinho adorou. Mas. Uma das desvantagens de ter um bebé gorducho são as dobrinhas. Monstrinho tem milhentas dobras, e têm que ser cuidadosamente lavadas e secas, porque acumulam imeeeenso cotão. Na shantala, com o bebé todo enroladinho, não dá jeito nenhum. Acabamos por usar apenas para banhos mais rápidos quando ele se suja todo ou para quando está pior da barriga, mas não justificou o investimento.
- Saquinho para swaddle. Outra coisa que não usamos por aí além. Foram duas vezes, para ser exacta. O monstrinho nasceu em Agosto, estava muito calor, e enrola-lo num burrito não seria a coisa mais agradável. Tentamos duas vezes, não correu mal mas também não encontramos vantagens significativas. Ele nem gostou nem desgostou. Acabamos por não usar mais, e agora ele já está demasiado crescido para achar piada.
- Sling e pano. Comprei os dois, o sling parecia-me perfeito para aconchegar um bebé recém nascido na posição deitada, e o pano para quando ele começasse a querer ficar mais acordado. Dizia eu que comprei ambos, e usei muito pouco, tanto um como outro. Mais uma vez, ele não desgostou, mas não adorou também. Neste momento sinto que o sling é pequeno para o transportar deitado e ele ainda não tem estabilidade suficiente na cabeça para ir sentado, por isso está encostado. Já o pano, vou usando quando ele está mais irrequieto, mas demora tanto tempo a colocar que normalmente ele vai ficando mais choroso e mais chatinho e depois não há como o acalmar. Entretanto também comprei um marsúpio, mas ainda não tivemos oportunidade de usar muitas vezes, por isso para já não sei se foi uma boa ou má compra.
- Biberões. Comprei o set de recém nascido da avent, e até usamos quando comecei a tirar leite com a bomba, mas desde que comprei o calma da medela nunca mais quis outra coisa.
- Roupa. Foi um exagero. Eu comprei demasiada, e o que nos ofereceram foi absurdo - ainda que tenha trocado/devolvido muita. Não fosse o verão tardio, e tenho a certeza que metade da roupa ficava por estrear. Ainda assim houve peças que só usamos uma vez, e outras que nem isso. Acabamos por estar quase sempre por casa, e os bebés querem-se confortáveis, por isso praticamente só usamos babygrows e macacões de manga curta.
- Redutor para o ovo. Compramos este, porque me fazia impressão a cabecita dele abanar de um lado para o outro. Acabamos por usar muito raramente, porque a curvatura do ovo associada à elevação de cabeça proporcionada pelo redutor faz com que fique com o queixo demasiado inclinado sobre o peito, o que não é, de todo, uma posição segura.
- Rede mosquiteira para o carrinho. Achava eu que íamos continuar a ser pessoas normais, a fazer caminhadas nocturnas, churrascos com os amigos ou noites na esplanada. Que fofa que eu sou, tão ingénua. Nunca esta criança esteve mais de 2 minutos na rua à noite, portanto a mosquiteira nunca saiu sequer da caixa.
- Teepee. Onde é que eu estava com a cabeça?! É óbvio que o bebé não liga nenhuma, e agora temos aquele monstro a ocupar espaço no quarto. Sim, ele provavelmente vai adorar quando começar a brincar, mas como sempre planeei cedo demais. Além disso, se calhar devia dar-lhe a oportunidade de sentir falta das coisas para que as possa apreciar, em vez de ter logo tudo à cabeça.