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Aqui há uns anos contaram-me de um colega de profissão que tinha deixado os computadores e se tinha dedicado à apanha da amêijoa. Aquilo foi motivo de gozo por toda a gente durante imenso tempo. Pobres inocentes.
Não raras vezes, dou por mim a pensar nesse fulano e em como ele foi esperto. Penso, mais vezes do que seria expectável, que gostava tanto de viver de outra coisa mais simples. Talvez não da apanha da amêijoa, que agora com o frio era gajo de ser incómodo. Mas ontem à noite, mesmo antes de adormecer, já com saudades do meu homem e nervosa pelo projecto que começo hoje, dei por mim a sentir uma pontinha de inveja da minha empregada doméstica.