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- De cada vez que vejo uma miúda subir para os ombros do namorado para "curtir" o concerto, ou ver melhor, ou lá que raio é, ocorre-me que seria imensamente feliz se tivesse ali à mão uma foice. Ou uma catana, tanto faz.
Newsflash: o mundo não começa e acaba no vosso umbigo, e há pessoas com menos de 2 metros atrás que também apreciavam ver o espectáculo. Agradecida.
- Tivesse eu boa pontaria, e juro que levava comigo um saquinho de pedrinhas. Depois era ver-me entretida a jogar um jogo que inventei na minha cabeça, parecido com aquele em que se atiram bolas a latas e se espera que elas caiam, só que em vez de latas eram telemóveis e em vez de bolas eram pedras, e podiam cair ou partir o ecrã, nunca se saberia qual o resultado, uma emoção, e como prémio conseguir-se-ia ver o palco, e não centenas de mãozinhas a segurar centenas de telemóveis. Não me quero gabar, mas tenho para mim que isto é uma ideia vencedora.
- O génio que inventou o selfie stick, devia levar com um pelo traseiro acima, todos os dias. Pior do que mil mãos com mil telemóveis, só a porra do pau que consegue levar a obstrução da visão a níveis muito mais elevados. E não me venham com a treta de que é útil e tira boas fotos e mais não sei o quê, é ridículo e patético, e se as pessoas pensassem minimamente nos outros, e já agora passassem mais tempo a viver do que a fotografar/filmar "momentos" e a alimentar egos do tamanho do mundo talvez este não fosse um lugar tão merdoso. Vai daí talvez não, eu sei lá.
- A quem teve a brilhante ideia de oferecer chapéus, orelhas, mãozinhas e outros que tal, que acrescentam altura a pessoas já de si altas, vai daqui um valente obrigada. É que ter um metro e sessenta nestas alturas já é espectacular, levar com um marmanjão de 1,80m à frente, com dois chapéus empilhados na tola e duas mãozinhas de espuma a acenar o tempo todo, é tudo o que uma pessoa quer. Colocar o palco a um metro do chão e os ecrãs a dois também ajuda imenso.