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18 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.02.19

1 ano e meio, para os não-pais e/ou pessoas como eu, que depois dos 12 meses têm uma incapacidade tremenda em contabilizar a idade de um pequeno ser em meses.
Pequeno monstrinho brinda-nos diariamente com novas aprendizagens e é delicioso de ver. A seu tempo, vai aprendendo novas palavras: mamã/má, papá/pá, pápa, cáu (cão), gacum (gato), pato, oá (olá), pé, cacaco (casaco), páu (pão), ná/nein (não), ti (sim).

O uso que faz da palavra "não" é hilariante:

- monstrinho, queres água?
-, diz, enquanto estica os bracinhos para o copo e abre a boca.

Chama por nós, numa vozinha esganiçada que me desmancha sempre. Aponta para o que quer. Se é pão, vai para junto da caixa do pão. Se é água vai para o sítio onde guardamos as garrafas. Se quer uma bolacha fica aos saltinhos ao pé do pote a apontar.
A pedido, faz o som do cão, do gato, do pato, do leão. Aponta onde ficam os olhos, o nariz, a cabeça, a língua, o 'bigo', a barriga, o pé, etc. Começa a saber distinguir o que pertence a quem: o telemóvel "é papá" (é do papá) e a meia "é pé" (é do pé), etc. etc.

 

Teve toneladas de brinquedos no natal, mas o seu coração pertence a um Mickey de peluche que uma prima lhe ofereceu nos meus anos e vai com ele a todo o lado. A pedido, dá abracinho ao mickey, faz miminhos, e aponta os olhos, o nariz, a boca, etc.


Brinca cada vez mais. No natal teve loucinha e agora "faz" a sua sopa, e depois enfia-nos a colherzita pela goela abaixo. Tem uma paixão assolapada por vassouras, que nós incentivamos na esperança que um dia possamos prescindir da empregada.


Dá os abraços mais fofos, faz miminho, dá beijinho a pedido e brinda-nos com gargalhadas tão genuínas que conquistam toda a gente. Sorri para o mundo com aquela inocência de quem nunca foi magoado, e o mundo sorri-lhe de volta - quem resiste aquele sorriso malandro e desdentado? E por falar em desdentado, dez dentolas já cá cantam, a custo e com muitas noites mal dormidas, numa fase que pareceu interminável mas já passou.

Continua a estar muito bem sozinho e a interagir cada vez mais com os outros. Está super fã do baby shark, cuja coreografia faz de forma desajeitada e trapalhona. Come sozinho. Dorme sozinho. Anda bem, tenta correr, e se cai volta a levantar-se e segue caminho. Não tem medo de nada, o meu menino corajoso. Tanto se chega ao gato como à cadela, que do alto dos seus 25kg é de uma meiguice extrema para com ele.

É um bebé de sonho, não teria saído melhor se fosse encomendado. Temos tanta sorte.

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Varicela

por Mia, em 22.01.19

Adoro, super recomendo. 

#not.

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publicado às 16:03

Eu sei, eu sei, queremos todas ser bio, saudáveis, gluten-free, sugar-free e o diabo a sete. Idealmente as nossas crianças comeriam papas de aveia caseiras, feitas com leite vegetal biológico, ao som de uma harpa tocada pelas nossas próprias mãozinhas. Jamais tocariam em alimentos processados, córror, cheios de químicos, corantes, conservantes, açúcar e seus derivados.

Mas depois a realidade toma conta e volta e meia uma pessoa atira-lhes com um puré de fruta de compra, ou deixa-os lambuzar-se com uma bolacha Maria. É a vida.

 

Idealmente, claro que optaria sempre pelo mais saudável para o meu filho. Continuo a manter aquela ideia de não o deixar comer açúcares (bolos, chocolates, rebuçados, chupas, refrigerantes) o máximo de tempo possível. Mas o que se dá à criança quando estamos fora de casa e não há condições de, por exemplo, lhe fazer uma papa? Que snacks levar no saco para a eventualidade de um ataque de fome, e que alternativas existem ao puré de fruta?

 

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Estes* são o que uso com o monstrinho. Alguns não têm açúcar, outros são biológicos. Uns mais saudáveis, outros menos. Acabam por ser frequentemente as nossas opções.

E desse lado, como alimentam as crias fora de casa? Contem-me tudo o que sabem!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

* Cerelac compro no Continente. Baby puffs nas lojas Celeiro. Bolachinhas de espelta lupilu compram-se no lidl.

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1. A taça que não entorna. Já a tinha visto noutros sites com preços a partir dos 10€, mas pareceu-me demasiado por uma brincadeira que nem tinha a certeza que funcionasse. Encontrei-a no AliExpress por cerca de 2,5€ e mandei vir. Chegou mesmo na altura certa, na fase em que o monstrinho começou a comer sólidos após a sopa e virava frequentemente o prato. E funciona na perfeição. Sabem aqueles segundinhos em que a criança levanta o prato no ar e nós sustemos a respiração já a imaginar grãos de arroz por todo o lado? Esqueçam.

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2. O prato que cola à mesa. Via todas as influencers da moda com isto, fui em busca de um igual (sou presa fácil). Encontrei na wells ao preço quase de um rim. Um absurdo, o mais pequenino de todos, que não servia para nada, custava mais de 20€! Nem pensar nisso. Mandei vir então este, e estou bastante contente de ter gasto só 6€ nele. Até cola bem à mesa, o plástico parece ser de boa qualidade, vai à máquina e micro-ondas, MAS. Monstrinho levou sensivelmente 30 segundos a descobrir como descolar da mesa. É a vida. Ainda assim da-nos bastante jeito e usamos todos os dias.

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3. Peluches que chiam. Pessoa que entre em minha casa, muito provavelmente encontrará a criança com um destes na mão. Assim que começou a brincar, foram os primeiros que lhe chamaram a atenção, e num instante aprendeu a apertá-los para os fazer chiar. Muito bom para treinar o movimento de apertar e aprender acção-consequência. Anda sempre com eles para todo o lado, até mesmo quando vai a gatinhar leva um em cada mão. Ponto negativo: não têm a melhor qualidade do mundo. Um deles foi logo para o lixo após a lavagem inicial porque meteu água para o plástico interior e não quis arriscar a acumulação de fungos. Outro ponto negativo: chiam

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4. Colheres de silicone. As primeiras que compramos para o monstrinho eram do continente. Deu para os primeiros tempos mas para além de caras, eram muito instáveis - era frequente perguntarem-me se estava a tremer - e rapidamente se tornaram demasiado pequenas. Li sobre estas no blog da Maçã e encomendei uma para experimentar. E depois encomendei as outras todas. Nesta altura já não usamos, passamos para as de plástico do IKEA, mas durante largos meses não se ousava sequer pegar numa colher diferente cá em casa. E já viram como são giras?!

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5. Rede para os brinquedos de banho. Não sei quanto a vocês, mas ver brinquedos espalhados é coisa para me esfrangalhar os nervos. E onde arrumar os  brinquedos de banho de forma a que sequem convenientemente? Encomendei esta rede a medo. Decidi esbanjar até e comprei a maior. Sejamos realistas: é uma rede de cêntimos, não esperem maravilhas. A nossa ao fim de alguns meses começou a descoser na lateral, mas ainda assim saiu melhor do que a encomenda. As ventosas, não sendo fracas, não aguentam o peso de tantos brinquedos. Usamos a rede pousada na lateral da banheira, e cumpre lindamente o seu propósito.

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 6. Cantos para as esquinas dos móveis. Esqueçam as mãozinhas do IKEA que toda a gente tem. Estes são mais baratos, e têm um pormenor que muda tudo: são de espuma macia. É claro que protegi os cantos e o miúdo foi enfiar a testa na perna de uma mesa, mas hey, os cantos estão seguros. Ah, para quem tem gatos... boa sorte. Os bichos a-do-ram afiar as unhacas ali naquela espuminha boa...

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7. Mochila para as fraldas. Já vos falei aqui dos nossos sacos das fraldas: aquele fofo da Zara Home e o da Bioderma, aos quais veio fazer companhia um da Wells que nos ofereceram quando o miúdo nasceu. Tudo muito bonito, até o monstrinho deixar o ovo. Aos 9 meses, acabou-se o ovo para o menino. Choramingava sempre, transpirava por todo o lado, e ficou insustentável. Moral da história, a criança vai muitas mais vezes ao colo. E tornou-se imperativo arranjar uma solução de mala mais amiga da coluna. Vi esta mochila num instagram de maternidade e pareceu-me uma boa ideia. E se é. Primeiro, é gira. Fica bem tanto ao menino como à menina, por isso o pai leva-a e fica cheio de pinta (pelo menos eu digo-lhe que sim). Tem mil bolsinhos, incluindo um térmico (quem nunca andou com o saco + a lancheira atrás?). Outras vantagens: tem um bolso junto às costas que é seguro para colocar porta moedas e telemóvel, prende-se a qualquer tipo de carrinho, e tem muito mais espaço do que parece. Ah, e o preço? Perto de 20€ (há modelos mais baratos), praticamente oferecida.

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8. Decalque para mão/pé de bebé sem tinta. Queria fazer a impressão da mão do miúdo, mas não lhe queria pintar as mãos. A solução? Cá está ela!

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9. Coisinha para tirar o shampô. Sabem quando uma pessoa lava a cabeça ao bebé e depois anda ali a atirar água em conchinha com as mãos para o limpar? Este brinquedinho resolve esse problema. Não é muito bonito, mas oh se é prático!

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10. Brinquedo de dentição. Quem tem putos conhece bem o flagelo dos dentes. Este bonequito, além de ser fofo que dói, é molinho e tem ranhuras que os ajudam a coçar as gengivas. E já disse que é fofo??

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 11. Boné com orelhas. Quem precisa de motivos para comprar um boné com orelhas?!

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 12. Espelho para o carro. Saindo do ovo, pequeno monstrinho passou com a sua cadeira de menino crescido para o banco de trás. Tudo muito giro, mas como se faz para ver o miúdo que vai no sentido oposto à marcha? Simples, coloca-se um espelho no banco e vê-se pelo retrovisor. Inicialmente tínhamos a expectativa de transportar a criança apenas num carro. Comprei um espelho numa loja, não foi propriamente barato, e resolvi comprar depois este no AliExpress para desenrascar se fosse preciso usar o segundo carro. Mas que boa compra. Para começar, chegou devidamente embalado, inteiro e sem riscos. Depois, não fica nada atrás do outro que custou 5 vezes mais. Afinal acabamos por usar os dois carros com frequência, e não sinto falta nenhuma de um espelho melhor.

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1 ano depois: o bebé

por Mia, em 04.08.18

Um ano. Um ano inteiro. Parece que ainda há dias estava grávida, mas ao mesmo tempo não sei já como era a vida antes dele. Um ano incrivelmente feliz, apesar de nem tudo serem sempre rosas. Um ano a dar graças todos os dias pela criança maravilhosa que me calhou e pela sorte que temos.


Pequeno monstrinho, de pequeno não tem nada. Está muito comprido e menos rechonchudo, ainda que continue com aquela barriga deliciosa de bebé e aquelas coxinhas cheias de pregas. Tem olhos castanho-mel como o pai, que com o sol ficam meio esverdeados, e agora com o verão está cada vez mais loirinho - engraçado sendo eu morena de olhos escuros como me foi calhar uma cria tão pálida e "deslavada".


Como todas as crianças, desenvolve-se ao seu ritmo. E nós apoiamos, sem pressas. Notamos que é um bebé com maior competência para o desenvolvimento da componente física: começou cedo a segurar a cabeça, com 5 meses já pressionava as pernas contra o chão e tentava andar se o segurássemos, sentou mais cedo do que é habitual. Começou a gatinhar perto dos 9 meses, e com isso deixou de querer andar por uns tempos. Agora levanta-se e anda agarrado às coisas, às pessoas, ao andador. Se o deixamos em pé fica com medo e senta-se.


Por outro lado, não mostra grande interesse em falar. Diz muito "papá", mas desconfio que ainda sem perceber bem o sentido porque tanto diz quando vê o pai chegar a casa, como quando está comigo. "Oiá" (olá) é cada vez mais frequente. Volta e meia solta um aba (água), bebé, ou a alcunha que lhe chamamos, mas é complicado perceber ainda se é por acaso ou intencional. Temos tempo e tentamos não sobre-estimular. De resto, os habituais "tatata", "dadada" ou "bababa". Mamã nicles, pequeno ingrato.


Começa a interagir com objectos e é delicioso de ver. Leva a colher à boca (toda torta, metade da comida cai pelo caminho), e se pedir "dá papinha à mamã" põe-me a colher na boca, ou apanha comida com a mão para por na minha - é um bebé tão meiguinho. Dá miminho, diz xau-xau. Se lhe dermos a escova, tenta pentear o cabelo. Se dermos o telefone, coloca-o no ouvido. Estas pequenas aprendizagens acontecem todos os dias e enchem-nos de orgulho - os pais desse lado vão perceber.


Continua a ser um bebé muito musical, dança imenso, faz coreografias que aprende na escola. Aponta para todo o lado e adora ver fotografias e apontar para as pessoas. Se lhe pergunto "onde estão os olhinhos da mamã?" enquanto pisco os olhos, ele aponta para eles e diz "qui". O nariz da mamã também funciona. A partir daí perde o foco e é só risota. Adora sons de animais, especialmente o porco. Se perguntar como faz o leão levanta as mãozinhas - o gesto que eu costumo fazer para imitar o leão.


As rotinas desta criança são um dos meus maiores orgulhos enquanto mãe. Monstrinho segue uma rotina sem grandes desvios todos os dias, e acredito que isso contribua para o seu crescimento saudável e sem grandes picos de humor. Continua a comer bem, e agora depois da sopa damos-lhe um pequeno prato com comida "normal", e ele vai experimentando. É engraçado ver as reacções a cores, texturas e sabores. Deixamos que explore com as mãos e talheres, e temos notado grande evolução ao longo do tempo. No colégio dizem que ele é um "legumeiro", e é verdade: adora brócolos, ervilhas, feijão, espinafres.

 

As noites são simples e pacíficas, o que ajuda muito também ao nosso equilíbrio. No final de jantar toma banho, veste o pijama, contamos as luzinhas do quarto. Beijinho ao pai, beijinho à mãe, bons sonhos, e deita-se o menino no berço, no quarto dele, às escuras. Fechamos a porta e vamos à nossa vida. Na maior parte dos dias está cansado e adormece de imediato. Outras vezes dá umas voltinhas na cama, acabando por adormecer também. Não há choros, não há birras, não há necessidade de o adormecer. Esta rotina não foi fácil, claro. Custou-nos muitas noites de experiência, algumas regressões. Encontrar o equilíbrio entre proporcionar conforto ao bebé, não o deixando chorar ou sentir abandono, e ao mesmo tempo dar-lhe autonomia não é fácil, e aqui o colégio ajudou muito. 20h30/21h temos a criança na cama lavada, alimentada e cheirosa. E isso é espectacular.


A nível de personalidade, notamos algumas diferenças nos últimos meses. Continua a ser bastante sociável, mas dentro da sua zona de conforto. Já não se atira para desconhecidos, pede mais a mãe e o pai, e muitas vezes não quer ir ao colo de outras pessoas. Tentamos respeitar ao máximo - uma criança não é um brinquedo e também tem vontade própria! No entanto continua a sorrir para toda a gente, agora muitas vezes acompanhado do aceno e do 'oiá'.


Brinca muito, e muito bem sozinho. Tem uma obsessão por tudo o que não seja brinquedo: comandos, chinelos, fios, ratos, revistas, livros, molduras. Gosta cada vez menos de ficar preso no parque, só está bem a andar ou gatinhar pela casa fora. Persegue os gatos e ri-se imenso. Há dias levou uma patadinha de um e ficou um pouco sentido, coisa que durou uns 30 segundos mas não foi suficiente para o deixar com medo. Anda muito de triciclo, cavalo de baloiço (no nosso caso zebra de baloiço). Adora brincar com jogos de encaixe, bolas, e basicamente qualquer coisa que faça som.


365 dias deste pequeno monstrinho que há um ano atrás, exactamente a esta hora, saía da minha barriga para este mundo. 365 dias desde que nos fez mãe e pai - um dia hei de vos falar sobre isso - desde que se tornou o centro do nosso universo (não o era já, mesmo antes de nascer?). 365 dias de felicidade, cada um deles. Parabéns, meu amor.

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11 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.07.18

Baby faz onze meses. ON-ZE-ME-SES.

 

* pausa para respirar fundo *

 

Está uma verdadeira esponja, aprende tudo o que lhe ensinamos: coreografias de músicas, fazer miminho, dançar o vira, fazer não com o dedinho, apontar para o que quer. Começou a comer connosco à mesa, no seu prato. No colégio dizem que come de colher, mas em casa vai mesmo com a mão. Continua muito simpático, ainda que tenha começado a mostrar alguma desconfiança perante desconhecidos. É um bebé muito musical: mal ouve música começa a abanar o rabo e/ou a cabeça, e a fazer gestos com a mão. Acena da forma mais fofa para dizer adeus. Faz muita companhia: anda de gatas atrás de nós pela casa toda, o tempo todo. Experimentou o triciclo e adora, apesar de ainda não se conseguir movimentar nele - fica só sentadinho a carregar nos botões musicais.
Põe-se de pé com facilidade, e anda muito bem agarrado à mobília, ao andador ou às pessoas, ainda que se farte rapidamente e volte a gatinhar. Brinca com objectos de encaixe com uma facilidade cada vez maior, e já enfia as argolas na pirâmide ou as formas da bola nos buraquinhos certos. Também abana objectos para fazer som, aperta os que chiam, roda os que são de rodar, põe e tira peças que são de encaixar - acho formidável a forma como as crianças percebem tão rapidamente para que serve um objecto.
Come cada vez mais as mesmas coisas que nós, e demonstra especial preferência por legumes - filho do pai dele. Tem um objecto de estimação: um garfo de plástico que leva para todo o lado, vá-se lá entender.
Reconhece cada vez mais as pessoas, notamos isso pela forma como sorri ao ver uma cara conhecida e imita gestos que associa a cada um - por exemplo, ao ver o meu avô põe imediatamente os braços no ar, gesto que ele faz recorrentemente.
Explora cada vez mais a birra como forma de fazer valer a sua vontade quando é contrariado, e é para nós um verdadeiro desafio manter a seriedade nessas alturas.

Não acredito que dentro de um mês faz um ano deste monstrinho que parece que nasceu ontem mas ao mesmo tempo parece ter estado sempre nas nossas vidas.

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10 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.06.18

É incrível como o tempo passa tão mais depressa cá fora. Parece que estive grávida mil anos e que ainda ontem estava, e afinal ele já está cá fora há mais tempo do que esteve lá dentro, como é possível?



Os nove meses trouxeram o início da creche, e um turbilhão de mudanças, é incrível como todos os dias têm alguma novidade. Também parece que lhe mudaram as pilhas, monstrinho ganhou uma energia inesgotável, e o meu cansaço cresce proporcionalmente ao entusiasmo dele.



Pequeno monstrinho gatinha a alta velocidade e por todo o lado. Atira os brinquedos, vai buscar, atira de novo, repete. Explora tudo e já não acha grande piada a estar no parque. Gatinha, pára, senta-se, bate palminhas, uma risota. Desde que aprendeu a gatinhar, passou a esforçar-se menos para andar. Põe-se em pé com facilidade e dá uns passitos, mas quando começa a cansar vai facilmente para a posição de gatas e pronto. Agarra tudo, tem especial apetência para aquilo que não pode mexer: fios, comandos, gavetas, electrodomésticos. Já fizemos o baby proofing da casa toda, e ainda assim volta e meia lá vai uma testa contra um móvel. É a vida.


Continuamos a explorar o mundo alimentar. Carne, peixe, gema de ovo, começaremos com a clara aos 10. Também a fruta foi liberalizada (com algumas excepções) e até ver marcha tudo menos abacate - quem o pode censurar? Mostrou alguma resistência à manga mas ultrapassamos. A grande surpresa foi a papaia que comeu como se nunca tivesse comido outra coisa na vida. Começamos a experimentar com texturas: arroz, batata cozida esmagada, peixe e frango cozido, vegetais - torce o nariz mas vai comendo. No colégio dão lhe pão para roer e eu deixo, apesar de em casa não ter muito esse hábito (principalmente por medo que se engasgue). Estou mais relaxada e menos fundamentalista no que toca a este assunto: volta e meia marcha uma bolacha Maria, e se tiver que comer fruta em boião uma ou outra vez, não morre ninguém.


Bate palminhas o tempo todo e a pedido. Quando está com sono e não quer dormir, começa com as palminhas também, às vezes mesmo com os olhos fechados. Faz os gestos d'a galinha põe o ovo, e das doidas andam as galinhas, é uma alegria. Mão morta mão morta vai bater àquela porta também é um hit cá de casa. Dança quando ouve música e sorri quando reconhece as suas favoritas. Aprendeu a apontar e anda sempre com o dedinho em riste. Se apanha um objecto com botões vai logo carregar em todos com o dedito esticado, e nos telemóveis e tablets tenta usar o touch - não sei como aprendeu porque em casa não costuma propriamente brincar com isso.

Já cá cantam dois dentinhos em baixo - um mais saído do que o outro - que felizmente não nos deram grandes chatices. Continua a adorar o banho e a piscina, é meio arraçado de peixe. É o bebé mais sociável que alguma vez vi: sorri e gargalha para toda a gente, atira-se para o colo de qualquer pessoa. Na natação, toooodas as mães andam com ele ao colo na piscina, e ele todo contentinho com isso. No colégio, vira-me as costas e salta de imediato para a educadora, pequeno ingrato.


Está tão crescido que andamos a vestir-lhe maioritariamente roupa de 12 meses, alguma 12/18, e vimo-nos forçados a baixar o berço para o nível do chão, o que trouxe um novo desafio às nossas costinhas. Dormir também tem sido giro, agora não pára quieto e dormir de barriga para cima é para esquecer. Torce-se todo, dorme de lado ou de barriga para baixo com o rabinho empinado, feito patinho. Cobertores, mantas, saquinhos e afins também são para esquecer, liberta-se de tudo. A meio da noite, se acorda, senta-se de imediato. Depois meio tolo com o sono não percebe que pode deitar-se novamente e ou adormece sentado - true story - ou choraminga para o irmos deitar.


Expandiu o vocabulário para "tatata", "dadada", "bababa" e não se cala um minuto. A coisa mais semelhante com uma palavra que vai dizendo é "tatáta", quando lhe tento ensinar "batata". Brinca imenso, sozinho ou acompanhado. No colégio encontro-o muitas vezes sentado a brincar com outros meninos, e até já o apanhei de mão dada com uma miúda! Montei um pequeno parque infantil no jardim, e apesar de o escorrega não ter tido o impacto esperado - adora escala-lo, no entanto - o baloiço foi um sucesso. Temos aproveitado o sol para brincar no jardim e é uma delícia de se ver. Morre de medo da relva e por isso não sai da manta que colocamos para ele brincar, e nós aproveitamos o sossego!


Começou a brincar com objectos de encaixe e já vai empilhando argolas e metendo objectos dentro e fora de caixas. Livros de bebé também são um grande hit cá por casa, folheia-os atentamente - mesmo que estejam de pernas para o ar, e também acha piada às revistas da mãe. Dá os melhores abraços, estica os bracinhos e atira-se para o nosso colo. Mais fofo do que isso: ri-se imenso com as minhas palhaçadas, o que me faz sentir hilariante mesmo que esteja só a fazer barulhinhos com a língua.


Já percebe muito bem o não, tenho um tom muito específico para quando vai fazer asneiras e mal o ouve para de imediato. Gosto disso. Aprendeu a birra e aplica frequentemente se lhe tirarmos um objecto que queira. Às vezes é complicado manter a firmeza e não ceder à tentação de lhe dar para o calar, mas vamos conseguindo manter a coerência.

 

E o primeiro aninho que já está aí quase à porta???

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Bebé foi ao infantário

por Mia, em 01.06.18

Começamos a medo, mas agora que já passou um mês acho que é seguro dizer que o início correu bem.

 

Inscrevemos o monstrinho numa IPSS, e por isso só podia começar terminando a minha licença. Assim, o pai meteu três dias de férias para fazermos a transição da forma mais suave possível.

 

O primeiro dia foi doloroso... para mim. Fomos os dois levá-lo de manhã. Uns dias antes tinha ido só eu e ele falar com a educadora e ambientá-lo tanto quanto possível, e no primeiro dia reconheceu-a de imediato. Ela chamou-o, ele atirou-se para os braços dela, virou-me as costas e não voltou a olhar. Não vou mentir, deixei cair uma pequena lágrima no caminho para o carro.

 

Nesse dia (e nos três seguintes), ficou apenas até ao almoço, e depois o pai foi buscá-lo. Estava cheia de medo mas não lhe notei tristeza, receio, saudade. Notei no fim de semana seguinte que nos procurava constantemente com os olhos, e isso fez-me ter medo da semana que se avizinhava.

 

Na segunda feira deixei-o, para o primeiro dia completo fora de casa. Não se atirou do meu colo para a educadora, mas sorriu-lhe, e eu fiquei mais descansada. Beijinho beijinho, despedidas curtas, e lá me fui embora. E desde então - excepção feita para os dias em que esteve mais doentinho - tem sido assim. Fica bem, socializa com os outros meninos, não chora.

 

Em termos de desenvolvimento observamos uma mudança drástica. Se quando começou apenas ameaçava gatinhar, em menos de uma semana gatinhava a toda a velocidade, punha-se em pé sozinho e dava passos mais rápidos e coordenados. Também começou a bater palmas, a acenar, a fazer as coreografias das músicas.

 

Com os outros meninos também tem sido óptimo, estava com algum medo da novidade que seria ter que dividir a atenção, mas tem corrido bem. Ao terceiro dia a educadora informou-me que uma menina lhe tinha puxado o cabelo - pânico instantâneo, pois se esta criança nunca levou uma palmada, um gesto mais bruto, nada, como se ia defender? Bateu-lhe de volta. Assim. Um dia hei de lhe ensinar que as coisas não se resolvem com violência, mas por enquanto acho bom que ele aprenda a defender-se, é a vida.

 

No reverso da medalha, aquelas coisas menos boas que toda a gente sabe: galos, turras e arranhões, nódoas negras variadas por andar a rastejar no chão e toda uma panóplia de vírus para o menino e para a mamã. Ainda assim, acho que tem sido uma boa experiência, no momento certo.

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9 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.05.18

Nem sei por onde começar. Monstrinho está enorme, gordinho e bem disposto. Aos nove meses contamos com 9,5kg e 72cm de gente, e dores nas costas da família inteira.
É cada vez mais um menino e menos bebé. De repente, parece que lhe trocaram as pilhas e tem uma energia infinita. Não pára um segundo, só quer estar em pé, se o deitamos vira-se imediatamente de barriga para baixo e põe-se em posição de gatinhar - o que ainda não faz direito. Rasteja de marcha atrás, consegue virar-se para a direcção na qual se quer movimentar e mover-se à base do rastejanço até chegar onde quer. Começou a dar uns primeiros passos trapalhões e com ajuda, e agora quando está em pé abana o rabo para dançar, delicioso.
Continua a comer bem e dormir em condições, ainda que os dentes e uma pequena constipação nos tenham dado algumas noites menos tranquilas. Falando em dentes: tem meio dentinho à frente, está o ratolas mais fofo.
Palra imenso, nada com grande sentido ou significado. Ouve-nos muito atento quando falamos com ele, e gosta de alguns sons em particular, como por exemplo roncar como um porquinho - cortesia da palhaça da mãe. Bate palminhas com ajuda, bate com os brinquedos para fazer som, adora fazer "truz truz" na porta. Tem um fascínio por espelhos. Se escondemos algum brinquedo, vai à procura. Se pomos uma mão à frente de algo que quer, desvia-a. Agarra objectos mais pequenos com o indicador e polegar, numa pinça atrapalhada, e o esforço que coloca nisso é hilariante de ver. Descobriu o poder da birra como forma de conseguir o que quer, muito giro - só que não.
Com a chegada do bom tempo, brincamos muito no jardim e na rua. Temos uma manta que vai connosco para todo o lado e ele delicia-se a rebolar/gatinhar pela relva. Adora água, e se o levamos para junto da piscina não descansa até ter os pés e mãos lá dentro. Fomos fazer uma escapadinha a três a um sítio com piscina interior e estreamos a bóia para bebés - foi a loucura. Os guinchinhos histéricos e riso constantes mostraram-nos que adorou a liberdade de movimentos, e nós adoramos vê-lo assim.
A grande novidade veio no fim dos 8 meses: o começo da creche. Hei de detalhar mais o assunto, mas para já está a correr muito bem, ainda não tivemos uma lágrima que fosse (dele), fica bem com a educadora e ela diz que ele até a ajuda com os outros meninos porque senta-se sossegadinho a brincar e eles seguem-lhe o exemplo. Acredito que conviver com meninos da idade dele, com outros adultos, e seguir um plano de actividades pensadas para o estimular da melhor forma vai ser maravilhoso para ele. Meu pequeno monstrinho, tão crescido. Já vos disse hoje que o tempo passa demasiado depressa?!

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Músicas psicadélicas, adultos vestidos de criança, letras tão profundas como "taça chaleira colher colherão prato fundo prato raso garfinho faca de pão saleiro açucareiro batedeira panela de pressão". Que loucura é esta?!

 

O meu filho vê filmes da Disney. Salvo seja, para já vê apenas músicas de filmes da Disney. Pior! Dos antigos. E quando começar a prestar atenção para ver filmes inteiros (e eu tiver voto na matéria), são esses mesmos que verá, aqueles que têm frases completas, vocabulário rico, histórias com conteúdo e que não parecem feitos para crianças com algum tipo de atraso mental.

 

Nesta minha (ainda breve) incursão pelo mundo dos desenhos animados, começo a perder a esperança na humanidade. Em que momento começamos a estupidificar as nossas crianças? Quando é que isso começou a ser normal?

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8 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.04.18

Oito meses que passaram a voar. Antes de ele completar nove estarei já a trabalhar, e se por um lado anseio por esta nova experiência que vai ser a entrada na creche, por outro a ideia deixa-me petrificada.

 

Pequeno monstrinho está enorme e super activo. De um momento para o outro, parece que lhe trocaram as pilhas por umas novas e não pára um segundo. Já tem uma rotina mais ou menos certa: acorda pelas 9h, dorme uma sesta ao fim da manhã, almoça, brinca, dorme um pouco de tarde, lancha, brinca mais um pouco, dorme 30 min antes do jantar, janta, fica um bocadinho connosco e depois dorme até ao dia seguinte. Ah, pelo meio há banhos e essas coisas. Passa bastante tempo acordado durante o dia, chega a estar 3h seguidas.

Na maior parte dos dias, não exige muita atenção. Compramos-lhe um parque e ele fica sossegado a brincar lá durante imenso tempo, ninguém o ouve piar. Descobriu que se consegue por em pé e há momentos em que não quer mais nada e quando tentamos que se sente estica os joelhos e recusa.

Não tem medo de nada. Atira-se, rebola, trepa pelas coisas. Deita a mão aos gatos, cães, vai ao colo de qualquer pessoa. Ri-se muito e gargalha com facilidade. Adora fazer "aviãozinho" e ver pessoas aos saltos é gargalhada certa.

Começou a ter pesadelos e volta e meia chora de noite - nada que um miminho não resolva. Ganhou imenso cabelo e até já lhe fiz uma mini crista um dia destes, pobre criança. Volta e meia já anda na cadeirinha de menino crescido quando vamos a qualquer lado.

Experimentou peixe pela primeira vez e, como tudo aquilo que mete à boca, adorou. Continua a trincar tudo e a babar-se imenso, mas não há sinal de dentes. Está gordinho e bochechudo. Agarra tudo o que apanha à frente, é um perigo. Aprendeu o não, mas ainda estamos a aperfeiçoar a coisa.

Brinca muito, e começa a abanar os brinquedos e bater com uns nos outros para fazer sons. Quando atira alguma coisa ao chão, fica a olhar para onde caiu muito atento.

Dá muitos beijinhos (daquela forma tosca que parece que nos vai comer a cara) e abracinhos. A última habilidade que andamos a treinar: eu peço-lhe a chupeta a ver se ele dá - às vezes dá, outras manda-me dar uma curva.

Bate palminhas (com ajuda) e se conseguir agarra as nossas mãos e bate também enquanto faz "eeeehhhhhh!!!!!".

Continua a palrar imenso, mas nada em concreto. Diz o nome dele e há dias soltou um papapapapa que foi logo censurado: ou é mamã ou não é nada. Faz bolhinhas e barulhinhos com a língua, adorável especialmente quando está a comer. Falando em comer, tem o estômago furado. Não quer nunca deixar de comer, nunca encontrei o fim do estômago desta criança. Come, come, come, e no fim ainda chora porque comeria mais. Confesso que às vezes me custa não lhe dar segunda dose, parece que o estou a deixar à fome, mas não pode mesmo ser senão o puto ainda rebenta!

Dizem que não há nada que nos relembre mais a passagem do tempo do que uma criança, e isso é das maiores verdades que ouvi. Meu pequeno monstrinho, oito meses.

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Que levantem o braço todas as mães que perdem o sono à noite com a ideia de começar a dar sólidos aos filhos.

 

 

 

Ninguém? Sou só eu? Haveis de ter muitos amigos.

 

 

 

Pois bem, este post é para mães paranóicas dedicadas como eu, atentai na minha última aquisição:

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Isto é nada mais nada menos do que uma espécie de chupeta onde se coloca comida e depois a criança vai trincando e sai tudo pelos milhentos orifícios. Ah mas isso não é bom porque blá blá blá... caguei. Vou-vos explicar o que sucedeu cá em casa. Este brinquedinho chegou, lavei, coloquei um pedaço de pêra e dei ao puto. Agarrou-se a ele como se não comesse há três semanas, a trincar furiosamente. Quando tentei tirar, prendeu com as gengivas e não me deixava, e quando finalmente consegui armou um berreiro tal que parecia que o estava a espancar. E pronto, está ali entretido a fazer uma bodeguice de todo o tamanho - baba, muita baba - mas aparentemente feliz da vida.

 

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Nem vou falar do facto de 90% da minha casa ter sido mobilada lá (quartos, sala, cozinha, casas de banho... esqueçam, 99%). Mas não vamos por aí. Vou falar das coisas que comprei para o monstrinho lá.

 

Começamos pela banheira, que o pai foi buscar no primeiro dia em casa depois do fiasco da shantala. Inicialmente usávamos em cima do berço, quando ele começou a fazer muitas ondas (literalmente) passou para dentro da nossa banheira. Leve, simples, fácil de limpar. Foram 5,99€ muito bem gastos.

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Cadeira da papa. Em casa usamos esta, mas para passeios a casa de familiares compramos uma Antilop. O plano inicial era ter comprado um assento portátil do género deste:

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Mas quando começamos com as sopas achei que ele ainda não tinha estabilidade para isso. Compramos a cadeira mais básica do Ikea, desmonta-se com muita facilidade e andamos com ela para todo o lado.

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O redutor da cadeira. A nossa cadeira de casa era um bocado larga para ele, e costumávamos colocar uma manta a fazer volume. Quando vi este no Ikea nem hesitei, ainda por cima é giro e diz com a decoração! Temos dois, um para casa e um para andar no carro para usar com a cadeira de viagem ou em restaurantes que não tenham redutor - todos.

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Caixas de vidro. Primeiro, não se encontram caixas de vidro a este preço em lado nenhum. Depois, são maravilhosas. Uso para levar as sopas do monstrinho. Por serem de vidro, podem ir ao microondas sem remorsos. O fecho hermético e com molas não deixa que a sopa entorne. São maravilhosas, não sei se já disse.

 

0240558_PE380200_S3.JPGCopos empilháveis. Neste momento são o brinquedo preferido dele. Obviamente não os sabe empilhar, mas a brincadeira do momento é: eu coloco-os dentro uns dos outros e ele vai tirando, um a um. Também come o preto constantemente, mas como o pessoal do Ikea pensa em tudo, esse mais pequeno tem um furinho para impedir que a criança sufoque.

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Estes gatinhos também fazem sucesso cá em casa:

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Babetes (aqui, aqui e aqui). A de braços foi fundamental para as primeiras sopas - e cheira-me que a vou resgatar quando começarmos os sólidos. As impermeáveis são um must have, acaba de comer e vai para debaixo da torneira, às vezes até para a máquina da loiça, e está pronta para outra. As outras uso aos magotes para controlar o rio de baba que lhe sai permanentemente da boca.

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Esta almofada, que fica a matar no quarto dele e uso no trocador para apoiar a cabeça quando está deitado. A necessidade surgiu quando o monstrinho começou a ter episódios de vómito sucessivos. Aconselharam-nos a manter a cabeça um pouco elevada quando o deitamos, e esta foi a solução para a muda da fralda. A almofada é super macia e mais importante do que isso: lavável.

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Outras coisas que não estou a encontrar no site mas também me foram bastante úteis: lençóis e resguardos para a cama de grades. Ikea, estás no nosso coração.

 

 

 

 

 

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Vamos tapar tomadas, tornando-as menos apelativas a crianças. Como? Com ursinhos, claro!

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A coisa começou quando eu meti na cabeça que o ovo só podia ser utilizado até aos 9kg - é até aos 13kg - e entrei em pânico porque o puto tinha já 8kg e uns trocos. Começamos a pesquisar à bruta e entramos nesse maravilhoso mundo que é o das cadeiras para automóvel.

 

A minha primeira dúvida era: compro uma que dê até aos 18kg (4 anos), ou uma evolutiva que dê até aos 12 e fica o assunto arrumado? Questionei a pediatra que me disse que, na opinião dela, "as que dão para muita coisa não são muito boas em nada". Fora de questão.

 

Já aqui vos falei do meu arrependimento na escolha do carrinho, e não queria repetir os mesmos erros, por isso, e após pesquisa aprofundada, comparação de testes de segurança, preços e afins, a dúvida ficou entre estas duas:

 

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AxissFix - Bebé Confort / Sirona - Cybex

 

Ambas com rotação 360º para poupar as costinhas dos pais e com excelente reclinação para conforto dos miúdos. Ambas de qualidade e segurança reconhecida, embora a Sirona tenha uma pontuação ligeiramente melhor ao nível da segurança. Experimentamos ambas em loja e adoramos, e estávamos ainda a debater (a Sirona era a vontade, a AxissFix era mais barata) quando batemos num ligeirinho pormenor: isofix.

 

Ambas as duas são instaladas no carro com isofix. Sucede que um dos nossos carros - o meu - não tem. É certo que andamos maioritariamente no dele (maior, mais recente, mais seguro) e a expectativa é que aquele que ande com o miúdo leve esse carro, mas... e se precisassemos de usar o outro? Iríamos ficar sem hipótese de transportar o miúdo?

 

Fomos então em busca de opções sem isofix, e deixem que vos diga: a oferta é vergonhosa. Não há quase nada, as poucas cadeiras que encontramos eram básicas e a escolha resumia-se a duas ou três. Consideramos uma cadeirinha da Chicco - minha marca do coração - mas lemos em vários sítios que a nível de segurança não era de todo a melhor opção, e então acabamos por avançar para a Opal, da Bebé Confort.

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Relativamente fácil de montar - ainda que seja com cintos - preço simpático, aparentemente segura e confortável. Veio com um redutor que arrumamos logo porque era para recém-nascido. Três grandes desvantagens: não roda a 360º, só pode circular no sentido oposto à marcha até aos 13kg (o aconselhado é 18kg), e tem pouca reclinação. Da primeira vez que o miúdo adormeceu na cadeira entrei em stress porque a cabeça pendia-lhe para a frente, por estar pouco reclinada.

 

Não me convenceu.

 

É claro que, não havendo alternativa para usar no meu carro, terá que servir. No entanto acabamos por decidir comprar outra para o carro "de família", e avançamos então para a Sirona, com isofix. Fico mais descansada de saber que o meu filho fará a maioria das viagens de carro numa cadeira supostamente mais segura e aparentemente mais confortável. Ainda não experimentamos no carro (está a caminho), mas já tínhamos experimentado em loja e gostado bastante. Espero não me arrepender.

 

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O que é uma pena, digo-vos já, mas pronto, acho que é serviço público por isso cá vai: nas lojas Continente, zona das fraldas, há uns pacotinhos de amostra que podeis levar para experimentar as fraldas da marca deles. Não sei se é recente, eu só reparei na semana passada e achei uma excelente iniciativa. Nunca me passou pela cabeça comprar fraldas de marca branca - nem sou muito snob nas marcas, mas com isto sei lá - mas como me foi dada a oportunidade de experimentar, trouxe. E fiquei agradavelmente surpreendida. Trouxe o tamanho 3 apesar de o monstrinho já estar a transitar para o 4, porque não havia esse. Achei as fraldas de boa qualidade e surpreendentemente absorventes. Fica a dica!

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publicado às 07:00

Meu rico filho

por Mia, em 28.03.18

A brincar no parque, rebola para o lado e fica deitado de barriga para baixo - o prato do dia agora. Observo em silêncio. Durante uns bons minutos tenta levantar-se fazendo força nos braços. Olha à volta e apercebe-se da minha presença. Continua a tentar levantar-se mas agora com som, fazendo pequenos gemidos para mostrar que se está a esforçar. Continuo a assistir em silêncio. Olha para mim enquanto franze as sobrancelhas e diz: ma!

 

Agarrei-o e estrafeguei-o de beijos.

 

Os invejosos vão dizer que não é nada, mas para mim isto é o primeiro mamã.

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Maternity hacks #1

por Mia, em 28.03.18

Sacos de congelação.

 

Vão por mim que não vos engano - sacos de congelação são os melhores amigos de uma mãe:

- no saco das fraldas, para por a roupa suja - aprendi com ela.

- no saco da natação para levar para casa as coisas molhadas. O Ikea tem tamanhos enormes com fecho, perfeitos para isto.

- no dia a dia, para embrulhar fraldas. Sabem aquelas fraldas mais mal cheirosas que empestam o quarto todo com um cheiro nauseabundo? Eu não. Tiro a fralda, enfio num saco de congelação, dou um nó e deito no caixote. Sacos dos mais básicos, 50 e tal cêntimos no continente e faz-se a festa.

 

De nada.

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7 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.03.18

Caramba, eu sei que estou sempre a dizer o mesmo, mas para onde foi o tempo? Pequeno monstrinho está enorme e pesado. Já se senta bem sem suporte, ainda que volta e meia caia para o lado. O grande feito deste mês foi aprender a colocar a chupeta sozinho, o que nos tem valido noites inteiras de descanso - algumas, não todas. Compramos um parque e tem passado algum tempo lá a brincar. Entretém-se bem sozinho, mas já começa a ficar mais birrento e chatinho e a exigir a presença de pessoas. Às vezes é capaz de estar a brincar bem sozinho, mas se nos vê começa a choramingar por atenção - sabe muito! Tentamos introduzir as palminhas e o adeus, sem sucesso. Adora ver-nos a bater palmas e ri-se se o fizermos com as mãozinhas dele, mas não o faz sozinho. Também não diz adeus quando pedimos, mas volta e meia acena, só porque sim. Aprendeu a dançar com a cabeça, abana-se todo e ri-se. Não tem a mínima vontade de gatinhar. Já rebolar, é um fartote e a muda da fralda tornou-se toda uma aventura - rebola para um lado e para o outro tentando apanhar tudo o que estiver à volta dele. Começa a fazer algumas birras, e eu começo a ter necessidade de às vezes me afastar um pouco e respirar fundo - a brincar, já são 10 meses enfiada em casa e começo a dar mostras de cansaço. Tem dias melhores e piores, como nós, mas as segundas feiras são, também para ele, particularmente difíceis. O fim de semana é muito agitado, sempre com o pai por perto e a percorrer a família toda, e à segunda feira tem chorado histericamente ao fim do dia. Suponho que seja uma espécie de descarga emocional. Continua a ter um sorriso fácil, mas já o sinto mais desconfiado com estranhos. Faz os barulhinhos mais fofos e agora aprendeu a brincar com cuspe, adorável. Come muito bem, e se demoramos muito entre colheradas vai atrás da colher de boca aberta. Adora os gatos, ri-se assim que os vê e se conseguir alcança-los, puxa-lhes o pelo. Eles deixam, o que é giro de se ver, porque são animais que normalmente não dão confiança a ninguém. Já tem mais cabelo ainda que continue a ser pouco. Continua gorducho. Temos ido à natação e sinto que está mais à vontade dentro de água, principalmente com água na cara. Estamos a menos de dois meses de começar a creche e, apesar de ainda me custar a ideia, sinto que o meu bebé é cada vez mais um menino e vai estar preparado quando chegar o momento.

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6 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.02.18

MEIO ANO. Que loucura, parece que foi ontem.

 

Pequeno monstrinho é um bebé feliz. Não há outra forma de o descrever. Sempre risonho, sempre bem disposto. Sorri para estranhos, sorri ao acordar, gargalha com a maior facilidade. É um gosto conviver com esta criança.

Continua a ser um bebé muito calmo e tranquilo. Faz as suas sestas durante o dia e dorme bem à noite. Vamos tentar mudá-lo de quarto hoje, e ver como corre. Já praticamente não mama. Iniciou a alimentação diversificada, e adora tudo o que come, seja sopa - sem sal, blhéc - fruta, papa ou iogurte. Agora que já sabe engolir direitinho, come num instante e sem fazer grande chavascal. A mãe e o pai agradecem. Descobriu que os gatos existem e é o delírio quando os vê: abana braços e pernas e faz barulhinhos. Falando em barulhinhos, não se cala! Está sempre a palrar, nada com sentido, claro, mas tem piada vê-lo a explorar os sons que consegue fazer. Descobriu que tem pés e agora estão sempre na boca. Se tiver sapatos, não descansa enquanto não os tirar e puser os pés na boca. Aliás, tudo o que agarra vai directo para a boca. Não há nem sinal de dentes, por enquanto. Teve a primeira virose aos cinco meses e meio: uma pequena constipação que curou em poucos dias, nada de grave. Senta-se muito bem com apoio, e mais ou menos sem - volta e meia ainda cai. Faz força para se sentar sozinho, tem cada vez menos paciência para estar deitado, e adora por-se de pê. Quando em pé, começa a dar uns passinhos, mas tentamos não incentivar isso porque ainda não tem força suficiente nas pernas. Adora o banho e já brinca com a sua baleiazinha quando vai para a banheira. Tenta dar beijinhos, mas é tão desajeitado que acaba, invariavelmente, por nos comer a cara. Agarra tudo, brinca imenso, carrega em botões, roda as pecinhas de rodar, puxa as alavancas que são de puxar. Está sempre atento a tudo, se estivermos na rua parece um catavento, sempre a querer apanhar tudo o que passa à volta dele. Se estivermos num sítio com pessoas a passar, sorri para cada uma delas. Começa a reclamar quando lhe tiram os brinquedos ou quando não lhe dão o que quer. Quando tem fome, reclama entre colheradas de sopa. Já olha quando o chamamos, apesar de não responder a um nome em específico - mea culpa, chamo-lhe mil coisas diferentes. Se me esconder e depois aparecer, gargalha todas as vezes - dantes se me escondia ele passava a dar atenção a outra coisa qualquer. O homem diz que nos saiu o jackpot, e eu concordo, é um bebé mesmo bom, nem acredito que tem meio ano!

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