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Depois de 10 anos a conduzir o meu velhote - amor de carro, nunca me deixou na mão, mas já levava 250.000km no lombo e uma segurança duvidosa - em Janeiro comprei um carro novo...

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... que está parado na garagem há dois meses.

 

 

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Não? Fui só eu? Está bem então.

Pois que desde que começou a quarentena, tenho feito as compras online. Que é como quem diz, encomendo para 2 semanas, e depois mais duas, e assim vamos evitando por o nariz na rua. Sucede que o continente impediu os pagamentos à porta de casa. Tudo muito bem, nada contra, uma pessoa adapta-se e lá vai, toda contente, fazer as suas compras. Ignora o bug de integração entre a app lista de compras e a app do continente online que multiplica as quantidades (convenientemente), respira fundo e ultrapassa os produtos que desaparecem do carrinho quando avança para o checkout e segue para o pagamento. Cartão de crédito inserido, paga, e nada. Se calhar não funcionou. Paga novamente, e anda para trás no carrinho. Oh diabo, vamos tentar mbway. Outra vez a mesma brincadeira. Passemos então para desktop, não vá ser problema da app. Outra vez para trás. Ora deixa lá ver se isto não deu borrada na minha conta bancária. Pois, pois é. 4 encomendas debitadas, um prejuízo com quase 4 dígitos, e encomenda nem vê-la. Atender o telefone também não está a dar, e se a resposta aos e-mails for tão eficiente como costuma... estou bem quilhada. 

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Eu sei, eu sei, queremos todas ser bio, saudáveis, gluten-free, sugar-free e o diabo a sete. Idealmente as nossas crianças comeriam papas de aveia caseiras, feitas com leite vegetal biológico, ao som de uma harpa tocada pelas nossas próprias mãozinhas. Jamais tocariam em alimentos processados, córror, cheios de químicos, corantes, conservantes, açúcar e seus derivados.

Mas depois a realidade toma conta e volta e meia uma pessoa atira-lhes com um puré de fruta de compra, ou deixa-os lambuzar-se com uma bolacha Maria. É a vida.

 

Idealmente, claro que optaria sempre pelo mais saudável para o meu filho. Continuo a manter aquela ideia de não o deixar comer açúcares (bolos, chocolates, rebuçados, chupas, refrigerantes) o máximo de tempo possível. Mas o que se dá à criança quando estamos fora de casa e não há condições de, por exemplo, lhe fazer uma papa? Que snacks levar no saco para a eventualidade de um ataque de fome, e que alternativas existem ao puré de fruta?

 

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Estes* são o que uso com o monstrinho. Alguns não têm açúcar, outros são biológicos. Uns mais saudáveis, outros menos. Acabam por ser frequentemente as nossas opções.

E desse lado, como alimentam as crias fora de casa? Contem-me tudo o que sabem!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

* Cerelac compro no Continente. Baby puffs nas lojas Celeiro. Bolachinhas de espelta lupilu compram-se no lidl.

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1. A taça que não entorna. Já a tinha visto noutros sites com preços a partir dos 10€, mas pareceu-me demasiado por uma brincadeira que nem tinha a certeza que funcionasse. Encontrei-a no AliExpress por cerca de 2,5€ e mandei vir. Chegou mesmo na altura certa, na fase em que o monstrinho começou a comer sólidos após a sopa e virava frequentemente o prato. E funciona na perfeição. Sabem aqueles segundinhos em que a criança levanta o prato no ar e nós sustemos a respiração já a imaginar grãos de arroz por todo o lado? Esqueçam.

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2. O prato que cola à mesa. Via todas as influencers da moda com isto, fui em busca de um igual (sou presa fácil). Encontrei na wells ao preço quase de um rim. Um absurdo, o mais pequenino de todos, que não servia para nada, custava mais de 20€! Nem pensar nisso. Mandei vir então este, e estou bastante contente de ter gasto só 6€ nele. Até cola bem à mesa, o plástico parece ser de boa qualidade, vai à máquina e micro-ondas, MAS. Monstrinho levou sensivelmente 30 segundos a descobrir como descolar da mesa. É a vida. Ainda assim da-nos bastante jeito e usamos todos os dias.

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3. Peluches que chiam. Pessoa que entre em minha casa, muito provavelmente encontrará a criança com um destes na mão. Assim que começou a brincar, foram os primeiros que lhe chamaram a atenção, e num instante aprendeu a apertá-los para os fazer chiar. Muito bom para treinar o movimento de apertar e aprender acção-consequência. Anda sempre com eles para todo o lado, até mesmo quando vai a gatinhar leva um em cada mão. Ponto negativo: não têm a melhor qualidade do mundo. Um deles foi logo para o lixo após a lavagem inicial porque meteu água para o plástico interior e não quis arriscar a acumulação de fungos. Outro ponto negativo: chiam

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4. Colheres de silicone. As primeiras que compramos para o monstrinho eram do continente. Deu para os primeiros tempos mas para além de caras, eram muito instáveis - era frequente perguntarem-me se estava a tremer - e rapidamente se tornaram demasiado pequenas. Li sobre estas no blog da Maçã e encomendei uma para experimentar. E depois encomendei as outras todas. Nesta altura já não usamos, passamos para as de plástico do IKEA, mas durante largos meses não se ousava sequer pegar numa colher diferente cá em casa. E já viram como são giras?!

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5. Rede para os brinquedos de banho. Não sei quanto a vocês, mas ver brinquedos espalhados é coisa para me esfrangalhar os nervos. E onde arrumar os  brinquedos de banho de forma a que sequem convenientemente? Encomendei esta rede a medo. Decidi esbanjar até e comprei a maior. Sejamos realistas: é uma rede de cêntimos, não esperem maravilhas. A nossa ao fim de alguns meses começou a descoser na lateral, mas ainda assim saiu melhor do que a encomenda. As ventosas, não sendo fracas, não aguentam o peso de tantos brinquedos. Usamos a rede pousada na lateral da banheira, e cumpre lindamente o seu propósito.

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 6. Cantos para as esquinas dos móveis. Esqueçam as mãozinhas do IKEA que toda a gente tem. Estes são mais baratos, e têm um pormenor que muda tudo: são de espuma macia. É claro que protegi os cantos e o miúdo foi enfiar a testa na perna de uma mesa, mas hey, os cantos estão seguros. Ah, para quem tem gatos... boa sorte. Os bichos a-do-ram afiar as unhacas ali naquela espuminha boa...

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7. Mochila para as fraldas. Já vos falei aqui dos nossos sacos das fraldas: aquele fofo da Zara Home e o da Bioderma, aos quais veio fazer companhia um da Wells que nos ofereceram quando o miúdo nasceu. Tudo muito bonito, até o monstrinho deixar o ovo. Aos 9 meses, acabou-se o ovo para o menino. Choramingava sempre, transpirava por todo o lado, e ficou insustentável. Moral da história, a criança vai muitas mais vezes ao colo. E tornou-se imperativo arranjar uma solução de mala mais amiga da coluna. Vi esta mochila num instagram de maternidade e pareceu-me uma boa ideia. E se é. Primeiro, é gira. Fica bem tanto ao menino como à menina, por isso o pai leva-a e fica cheio de pinta (pelo menos eu digo-lhe que sim). Tem mil bolsinhos, incluindo um térmico (quem nunca andou com o saco + a lancheira atrás?). Outras vantagens: tem um bolso junto às costas que é seguro para colocar porta moedas e telemóvel, prende-se a qualquer tipo de carrinho, e tem muito mais espaço do que parece. Ah, e o preço? Perto de 20€ (há modelos mais baratos), praticamente oferecida.

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8. Decalque para mão/pé de bebé sem tinta. Queria fazer a impressão da mão do miúdo, mas não lhe queria pintar as mãos. A solução? Cá está ela!

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9. Coisinha para tirar o shampô. Sabem quando uma pessoa lava a cabeça ao bebé e depois anda ali a atirar água em conchinha com as mãos para o limpar? Este brinquedinho resolve esse problema. Não é muito bonito, mas oh se é prático!

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10. Brinquedo de dentição. Quem tem putos conhece bem o flagelo dos dentes. Este bonequito, além de ser fofo que dói, é molinho e tem ranhuras que os ajudam a coçar as gengivas. E já disse que é fofo??

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 11. Boné com orelhas. Quem precisa de motivos para comprar um boné com orelhas?!

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 12. Espelho para o carro. Saindo do ovo, pequeno monstrinho passou com a sua cadeira de menino crescido para o banco de trás. Tudo muito giro, mas como se faz para ver o miúdo que vai no sentido oposto à marcha? Simples, coloca-se um espelho no banco e vê-se pelo retrovisor. Inicialmente tínhamos a expectativa de transportar a criança apenas num carro. Comprei um espelho numa loja, não foi propriamente barato, e resolvi comprar depois este no AliExpress para desenrascar se fosse preciso usar o segundo carro. Mas que boa compra. Para começar, chegou devidamente embalado, inteiro e sem riscos. Depois, não fica nada atrás do outro que custou 5 vezes mais. Afinal acabamos por usar os dois carros com frequência, e não sinto falta nenhuma de um espelho melhor.

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Nas minhas incursões pelo eBay e Ali Express, raramente compro trapinhos porque invariavelmente saem-me produtos de qualidade duvidosa, maus tecidos, tamanhos ridículos, etc. Uma ou outra vez experimentei comprar fatos de banho e o resultado foi quase sempre o mesmo: tecido fraco e sem forro, que dá para ver à transparência. Mas uma pessoa perdoa porque é boa gente, e também esperar o quê de um fato de banho de 5€?

 

Mas uma coisa é roupa dos chineses, outra muito diferente é roupa de lojas "a sério".

 

No inicio dos saldos, comprei um fato de banho na stradivarius. Triquini ou coisa que o valha, nada de mais, engraçadito, baratuxo e tal:

 

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Chegado a casa, experimento, e qual não é o meu espanto quando verifico que é completamente transparente. Mas completamente. Uma coisa é aquele flagelo de uma pessoa dar um mergulho no mar e o tecido molhado perder opacidade, quem nunca teve uma wardrobe malfunction desse tipo que atire a primeira pedra. Mas seco?! Foi devolvido de imediato.

 

Mulher persistente que sou, tentei a Zara do meu coração. Bem sei que branco é sempre um risco, mas perdi-me de amores e chamei este fofinho para vir morar cá para casa:

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Mais uma encomenda, mais uma facada no meu coração. O desgraçado era ainda mais transparente do que o anterior, deixando muito pouco à imaginação.

Agora pergunto, serei eu demasiado pudica? Muito exigente? O resto do mundo sente-se à vontade a levar à praia fatos de banho transparentes? Ou terá sido isto concebido por cegos? Moral da história: ressuscitei o fato de banho velhinho de há dois anos, e não se fala mais no assunto.

 

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