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Acho giro

por Mia, em 01.09.20

O meu filho de 3 anos tem que entrar sozinho num colégio novo onde nunca antes pôs os pés. E eu tenho que o deixar, como se nada fosse, sem conhecer sequer a pessoa que vai ficar responsável por ele ou ter a hipótese de transmitir um recado.


O meu filho de 3 anos tem que fazer esse sacrifício, engolir o medo e ser valente, porque a pandemia assim o exige. Mas os 16 mil do avante não podem prescindir da sua festinha, Deus nos livre, cai o mundo. Ora então merdinha fresca para todos, sim?

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publicado às 19:43

E então casamos - as crianças

por Mia, em 19.08.20

E porque a festa não foi só nossa, alguns pormenores muito importantes :)

Pequeno monstrinho e meninas das flores vestiram estes conjuntos da amor com laço, com quem tratei de tudo à distância e correu às mil maravilhas, mesmo quando, a uma semana do casamento, me apercebi de que a roupa do pequeno tinha vindo no tamanho errado. Ainda assim, tudo se resolveu rapidamente e no dia não faltou nada.

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Os sapatos dele foram estes, e elas calçaram sabrinas brancas.

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Na cabeça as meninas levavam coroas de flores iguais ao meu ramo. Pequeno monstrinho levava um aro de bordar decorado com flores (também iguais ao ramo), e um laço que prendia as nossas alianças. 

Para o batizado, a vela foi personalizada pelos padrinhos, e utilizamos a concha e toalha que tinham sido do meu marido.

 

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- mamã, podes vir bincá comigo?
- a mamã hoje tem que trabalhar um bocadinho 
- puque tens que tabaiá?
- para ganhar dinheiro, para depois podermos comprar brinquedos
- o [monstrinho] não qué compá binquedos 

- não queres brinquedos?

- não, queio que a mamã vá bincá comigo

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Pequeno papagaio

por Mia, em 07.05.20

- "mamã, está tudo bem contico? Espéio qui xim"

- "não conxégo"

- "o [monstrinho] puseu água da piuinha no poti"

- "mamã, não te piocupes"

- "aicótomo" [helicópetro]

- "fiaíco" [frigorífico]

- "camiosa" [camisola]

- "tétoscópio" [estetoscópio] 

- "temeióda" [telemóvel]

- "o [monstrinho] adóia a mamã"

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Uma versão adaptada pelo colégio, para os alunos da creche. Resultou bem durante uns 3 minutos.

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Desfraldar ou não desfraldar

por Mia, em 06.05.20

Pequeno monstrinho conta com dois anos e uns meses (nove, contei pelos dedos), e usa fraldas. O que, aparentemente, é um choque para muito boa gente. A verdade é que todas as transições na vida dele aconteceram de forma muito natural e sem forçarmos: deixar a chupeta, a mama, dormir a noite toda, entrar para o colégio, enfim. Aliando a isso o facto de sermos acompanhados por uma educadora que defende que cada criança deve seguir o seu ritmo, o desfralde nunca foi grande preocupação. 

Até há uns meses.

Num grupo de mães do Facebook, alguém questionou se seria verdade que a partir dos 3 anos os infantários não aceitavam crianças de fralda. Achei a pergunta parva, mas, qual não foi o meu espanto quando começaram a chover comentários a confirmar. Como assim tem que ir sem fralda? Até agora era quando estivesse preparado, e de repente em Setembro já não pode usar fralda? Comecei a observar e apercebi-me que quase todos os meninos da sala dele tinham deixado as fraldas, e questionei a educadora. Que não, o colégio aceitava meninos com fralda na sala 3, que o monstrinho ainda não dava sinais de estar pronto, que não me preocupasse.

E depois entramos em quarentena.

E veio um e-mail a sugerir que aproveitássemos este tempo para começar o desfralde. Primeiro, como assim "este tempo"? Eu estou a trabalhar 10h-12h por dia, qual tempo??? E depois, onde é o botão que se carrega para a criança perceber que é para ir ao pote?

Pusemos o bacio à disposição e ele ignorou por uns tempos. Um belo dia, começou a perceber que conseguia "pôr água da piuinha" lá. E quando lhe sugerimos que o faça, ele vai. Mas não tem essa iniciativa, não sei como fazer com que tenha o instinto de ir ao pote quando tem vontade. Será que não está preparado? Será que estou a fazer algo errado? Sinto que o meu livro de parentalidade não tinha este capítulo. Alguém tem dicas ou sugestões para partilhar comigo? Please?

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Dia 16 de isolamento

por Mia, em 25.03.20

Avisei o meu filho que ia ficar de castigo e ele simplesmente levantou-se e foi se sentar no cantinho à espera que lhe déssemos o ok para sair. Já nem tenta argumentar.

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2020

por Mia, em 16.01.20

Engraçado como o tempo passa sem darmos por ela. Há dias caiu-me a ficha: lembro-me tão bem da passagem para o ano 2000 e de repente passaram 20 anos. Ora porra.

 

Adiante.

 

2020 é o ano em que decidimos assumir um compromisso maior para com o planeta. Está "na moda" - e ainda bem -  e o nosso filho começa a estar cada vez mais atento aos nossos comportamentos, por isso agora é o momento de lhe incutir bons princípios, rotinas mais sustentáveis, e fazer disso um hábito. Tínhamos começado com um pequeno esforço já este verão, e, a partir do início de Janeiro, começamos a levar a coisa mais a sério cá em casa: reciclando embalagens, papel, vidro, tampas, pilhas; tentando minimizar a utilização de plásticos; levando os nossos próprios sacos para o supermercado. Pequenas coisas que parecem lugares-comuns e que toda a gente deveria fazer, mas que não eram a regra cá em casa. Achamos que se introduzirmos isto cedo na vida do monstrinho, tornar-se-á algo natural para ele. E vocês? Como ajudam o planeta?

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publicado às 16:59

... mas o tema do 2º aniversário do monstrinho já está escolhido. Deslarguem-me, sou pessoa de planear com antecedência. E por isso este ano teremos festa com....

 

 

"Mimi" e "Piqui"!

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Um dia falo-vos da paixão louca que ele tem por estes dois...

 

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Monstrinho tem 19 meses e energia para dar e vender. Não anda - corre. É o menino mais novo da sala dele, e como tal o mais bebé. É irrequieto e tem dificuldade em manter-se numa só actividade por muito tempo. Apesar disso, entretém-se bem sozinho, consegue concentrar-se no que está a fazer - se quiser - e é uma criança com regras.

 

 

Em reunião com a educadora, ouvi algumas queixas. Que acorda e vai saltar para cima dos outros meninos até os acordar. Que não consegue participar nas actividades de grande grupo porque se levanta e vai à vida dele. Que os outros meninos vão atrás (sou só eu que leio aqui "líder nato"???). Que perturba a turma. Que "não lhe vamos por rótulos, mas sugeria um acompanhamento por parte da psicóloga do colégio".

 

 

Ok. Ouvi, ponderei, achei que não tínhamos nada a perder. Se acho que ele precisa? Sinceramente, não. Acho que é só uma criança a ser criança. E as crianças não ficam quietas, querem correr, saltar, brincar. Acho normal um miúdo não ser um boneco e ter vontades próprias. É claro que nenhum pai minimamente consciente gosta que o seu filho perturbe a aprendizagem das outras crianças, mas não creio que seja o fim do mundo, e acho até que isto tem muito a ver com o facto de ele ser o mais novinho e não ter alcançado ainda as mesmas capacidades de concentração dos outros meninos. Mas o que temos a perder? Debatemos o assunto em casa e concluímos que se o colégio oferece esse serviço, e se pudermos de alguma forma ajudar a criança, vamos a isso - ainda que pouco convictos.

 

 

Mas quando partilhei esta questão com algumas pessoas próximas, obtive toda uma variedade de indignações. Que agora as crianças são todas hiperactivas. Que me iam por o miúdo a tomar medicação. Que as educadoras eram parvas e não sabiam cuidar dele em condições e a culpa era delas. Que os pais de hoje em dia levam os filhos ao psicólogo por tudo e por nada. Toda uma histeria. Eu é que sou a mãe, eu é que tinha o direito de ficar ofendida por sugerirem que a minha cria poderia ter uma qualquer falha, e acabei por ter que ser eu a racionalizar e acalmar os ânimos.

 

 

E vocês, o que fariam? Ficariam indignados, ou considerariam a hipótese de consultar um profissional?

 

 

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Olha para mim, enche a boca e diz:

'inha mamã!

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18 meses depois: o bebé

por Mia, em 04.02.19

1 ano e meio, para os não-pais e/ou pessoas como eu, que depois dos 12 meses têm uma incapacidade tremenda em contabilizar a idade de um pequeno ser em meses.
Pequeno monstrinho brinda-nos diariamente com novas aprendizagens e é delicioso de ver. A seu tempo, vai aprendendo novas palavras: mamã/má, papá/pá, pápa, cáu (cão), gacum (gato), pato, oá (olá), pé, cacaco (casaco), páu (pão), ná/nein (não), ti (sim).

O uso que faz da palavra "não" é hilariante:

- monstrinho, queres água?
-, diz, enquanto estica os bracinhos para o copo e abre a boca.

Chama por nós, numa vozinha esganiçada que me desmancha sempre. Aponta para o que quer. Se é pão, vai para junto da caixa do pão. Se é água vai para o sítio onde guardamos as garrafas. Se quer uma bolacha fica aos saltinhos ao pé do pote a apontar.
A pedido, faz o som do cão, do gato, do pato, do leão. Aponta onde ficam os olhos, o nariz, a cabeça, a língua, o 'bigo', a barriga, o pé, etc. Começa a saber distinguir o que pertence a quem: o telemóvel "é papá" (é do papá) e a meia "é pé" (é do pé), etc. etc.

 

Teve toneladas de brinquedos no natal, mas o seu coração pertence a um Mickey de peluche que uma prima lhe ofereceu nos meus anos e vai com ele a todo o lado. A pedido, dá abracinho ao mickey, faz miminhos, e aponta os olhos, o nariz, a boca, etc.


Brinca cada vez mais. No natal teve loucinha e agora "faz" a sua sopa, e depois enfia-nos a colherzita pela goela abaixo. Tem uma paixão assolapada por vassouras, que nós incentivamos na esperança que um dia possamos prescindir da empregada.


Dá os abraços mais fofos, faz miminho, dá beijinho a pedido e brinda-nos com gargalhadas tão genuínas que conquistam toda a gente. Sorri para o mundo com aquela inocência de quem nunca foi magoado, e o mundo sorri-lhe de volta - quem resiste aquele sorriso malandro e desdentado? E por falar em desdentado, dez dentolas já cá cantam, a custo e com muitas noites mal dormidas, numa fase que pareceu interminável mas já passou.

Continua a estar muito bem sozinho e a interagir cada vez mais com os outros. Está super fã do baby shark, cuja coreografia faz de forma desajeitada e trapalhona. Come sozinho. Dorme sozinho. Anda bem, tenta correr, e se cai volta a levantar-se e segue caminho. Não tem medo de nada, o meu menino corajoso. Tanto se chega ao gato como à cadela, que do alto dos seus 25kg é de uma meiguice extrema para com ele.

É um bebé de sonho, não teria saído melhor se fosse encomendado. Temos tanta sorte.

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Mamã

por Mia, em 28.01.19

Enquanto cozinho, agarra-se-me às pernas:

 

- Mamã. Mamããããããããã. Mamá! Ma-má. Maaaamããããããã!  Mááááá´! Mamã! Mamã mamã mamã mamã!

...

...

...

 

Ainda estou na fase em que acho isto adorável, mas cheira-me que não tarda vai começar a ficar irritantezinho.

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Varicela

por Mia, em 22.01.19

Adoro, super recomendo. 

#not.

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publicado às 16:03

Ti! Ti! Ti!

por Mia, em 12.11.18

Pequeno monstrinho não fala. Diz meia dúzia de palavras, mas é basicamente isso. Mas desengane-se quem pensa que não se faz entender. Agora ganhou esta mania: quando quer algo aponta e diz: "ti! ti! ti!". Ninguém sabe o que significa ou de onde veio esta expressão. Perguntei no colégio e nenhuma das educadoras ou auxiliares me soube explicar, mas a cara que ele faz, o bracinho esticado e até o próprio tom são das coisas mais cómicas que já ouvi.

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15 meses

por Mia, em 08.11.18
Entrou pelo próprio pé consultório adentro, com o boletim de saúde na mão, e foi logo brindado com um "eh lá, grandes progressos". Meu pequeno homenzinho. Foi virado e revirado, deixou que lhe vissem os ouvidos e a garganta, estranhou o frio do estetoscópio quando foi auscultado mas nem por isso se queixou. Foi pesado sentado pela primeira vez, muito quietinho como a mamã pediu para ficar. O doutor deu-lhe um daqueles pauzinhos de ver a garganta para brincar, e tivemos entertenimento até ao dia seguinte. Tudo como se quer, 11.5kg de fofura, um desenvolvimento normal para a idade, uma criança feliz. E uma pessoa pode pedir mais do que isto?

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"piu*, dá cinco à mamã"

 

...e ele vem, a andar feito pinguim, e dá cinco. E depois estica o indicador para tocar no meu e ri-se quando eu afasto os nossos dedos e faço o barulho de uma explosão. E termina com um fist bump, como não poderia deixar de ser.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

* de piu-piu. do meu pintainho.

 

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Cá por casa tudo igual, tudo diferente. Deixei o meu emprego e comecei o novo, e a adaptação, ainda que tenha custado nos primeiros dias, tem sido uma agradável surpresa. Trabalhar na minha cidade é tudo o que eu esperava que fosse: saio com 30 minutos de antecedência de casa, vou deixar o monstrinho à creche, visto-lhe a bata, dou beijinhos, "a mamã adora-te e volta logo", e vou-me embora, a pé. Chego ao trabalho 5 a 10 minutos antes da hora. Ao fim do dia, o percurso inverso, desço a rua e em 6 minutos estou a abraçar o meu pequeno. E não há nada que pague isso. 

 

Para ele, a mudança foi um pouco mais difícil. Estive com redução de horário até sair da empresa antiga, e ainda que trabalhasse a uma hora de distância, no máximo às 17h ele estava a sair. Passar a sair uma hora mais tarde foi doloroso. No primeiro dia cheguei e já só estava ele e outra menina, e o meu coração de mãe partiu-se em mil pedacinhos. Questionei todas as decisões que tinha tomado, mas depressa concluí que se tivesse continuado onde estava, e terminada a amamentação, passaria a ir buscá-lo ainda mais tarde (nunca antes das 19h30), por isso vamos ter que nos adaptar. Todos. Tivemos choro de manhã, birras de cansaço ao final do dia, mas aos poucos a coisa vai estabilizando.

 

E falando em monstrinho, as coisas que esta criança aprende de dia para dia? Não vos vou contar grandes feitos, não direi que é um prodígio ou sequer avançado para a idade no que quer que seja. É um miúdo normal, cada vez menos bebé e mais menino, e eu saboreio cada pequena conquista. Começou a andar (e mais recentemente a correr) e agora o mundo é dele. É curioso, astuto, aprende rápido. É meigo e carinhoso, tira comida da boca dele para nos dar se pedirmos, faz miminho, sorri e dá abraços com fartura. Mas também tem mau feitio: aprendeu a birra e agora atira-se para trás quando é contrariado, chora, deita-se no chão. Não damos importância para que não veja isso como 'arma' para conseguir o que quer. Come bem, dorme bem (ultimamente nem tanto, ora são dentes, ora gastro, ora constipação, uma ramboia), não dá chatices. É um bom menino.

 

Começamos a preparação para o casamento e já estou exausta. Amanhã faço a primeira incursão no mundo dos vestidos de noiva, logo vos conto como correu, mas vou com expectativas baixinhas baixinhas. Já as quintas são toda uma outra epopeia. Só queríamos um espaço amplo, mesas de madeira corridas e cadeiras simples, já agora a preço de gente. Aparentemente é pedir demais, e ainda não vimos nada que fugisse ao clássico: mesas de vidro, poltronas, veludo, pérolas, cristais, véus a cair do tecto, dragões a cuspir fogo... esta última pode ser exagero mas vocês perceberam a ideia. Passamos dois dias a ver quintas e quase desisti de casar. Não há de ser nada.

 

Na correria da vida, o blog passou para 76352º plano. Adorava vir cá com mais frequência, faz-me falta escrever e ler-vos (ainda está por aí alguém?), mas o tempo voa, uma pessoa escreve posts mentalmente enquanto está no duche ou antes de adormecer, mas depois nunca os passa para o papel (salvo seja), outros blogs são lidos de fugida nas salas de espera de consultórios ou em tempos mortos - que são cada vez menos - passam-se dias, semanas, meses e pronto. A ver se consigo vir cá mais vezes. 

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Silly season

por Mia, em 15.08.18

O meu filho lambeu o gato.

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A festa do ano - parte 3

por Mia, em 14.08.18

Então e a festa propriamente dita?

Já vos contei aqui que pouco antes da festa começar, estava em pleno ataque de ansiedade. Pedi reforços, e chegaram num instante: padrinhos, primos, avós, amigos. De repente a casa encheu e eu só via pessoas a passar com comida, a encher balões, a preparar pratos, sei lá o que mais. Tirei uns minutos para ir tomar um duche e preparar-me para a festa. Nada de muito fancy, queríamos uma coisa descontraída e foi isso mesmo que aconteceu.

 

Tinha comprado t-shirts matchy-matchy para nós (body para o menino):

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Calção, chinelo de dedo, cabelo molhado e sem maquilhagem. Mais relaxado do que isto impossível.

 

As pessoas foram chegando e vinham no mesmo espírito: fato de banho, calções, pé na relva, boa disposição. E apesar do calor que não deu tréguas (dia mais quente do século, não sei se já disse), esteve-se bem. Acima de tudo porque estavam quase todos cá: a família e os amigos chegados.

 

O pessoal foi dando uns mergulhos ao longo do dia, havia música, havia comida, havia bebida. A meio pus a piscina de bebé com água e o monstrinho ainda deu uns mergulhos e acabou por cantar os parabéns só de fralda.

 

Os parabéns foram inesquecíveis. Parecia que entendia o que se estava a passar, gargalhou e bateu palminhas, uma delícia, já passou mais de uma semana e ainda tenho pessoas a comentar o quão bem disposto ele estava. De resto, aguentou-se como um herói: apesar de ter acordado da sesta às 16h, ficou na festa até depois das 22h, sempre bem disposto, sempre de colo em colo, sempre sorridente.

 

Depois de cortar o bolo sentamo-nos no chão, entre os convidados, a abrir os presentes. Uma chuva de prendas todas tão atenciosas, algumas verdadeiramente originais e que demonstravam grande esforço criativo. Que sorte tem este meu filho.

 

Para terminar, e à boa maneira nortenha: caldo verde e bifanas, acompanhados de mais uns quantos mergulhos, numa festa que durou até bem perto das 2h da madrugada.

 

Não foi tudo perfeito, não correu tudo exactamente como idealizei. Fiz bolo de anos (2 andares, 5 camadas cada!), segundo bolo, gelatinas, bolachas decoradas, cupcakes. Tratei de compras, decoração, organização, preparação de comida. Tudo com um bebé pequeno, um pico de trabalho que me obrigou a horas extra todos os dias da semana, uma formação dificílima em curso e hóspedes em casa. Vendo bem as coisas, como não fritar da cabeça?! Houve alguns momentos de sufoco (não parei até ele ir dormir), alguns stresses, não consegui dar a devida atenção a toda a gente, mas no final foi um dia muito feliz e eu só posso desejar que se repita por muitos e muitos anos.

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