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E depois há aquele familiar chegado que revira os olhos a tudo o que digo - essas regras desnecessárias que as mães inventam quando ele sabe perfeitamente o que fazer e não precisa de conselhos para nada. Ora é porque eu insisto que não é para pegar porque o puto tem que dormir, ora é porque eu digo que lhe ponha uma manta antes de o tirar do berço - o puto tinha uma semana, pelo amor de Deus - ora é porque exijo a desinfecção das mãos depois de fumar (na verdade por mim não se aproximava do bebé num raio de 3 metros). Enfim. As minhas regras são mariquices e eu já tinha notado o revirar de olhos e o desagrado, mas este fim de semana passamos mesmo às boquinhas foleiras. Quando a esposa lhe passa o miúdo para os braços, atira com esta:
- E o livro de instruções? Tens aí o livro de instruções?
Fiz de conta que não ouvi - uma arte que tenho vindo a desenvolver desde que fui mãe, mas ele insiste, olhando para mim com ar de desafio e muito orgulhoso da sua boca rasca:
- Tens o livro de instruções?
*inspira*
*expira*