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Chegamos a um aniversário de família, após a sessão fotográfica. Monstrinho tinha pouco mais de um mês, estava cansado e irrequieto de não ter dormido a tarde toda, e claramente a precisar de descansar. Mal entramos, pessoa abeira-se da alcofa e afasta a manta para pegar nele. O pai da criança diz-lhe que não pegue, que estamos a tentar que ele durma. Pessoa fica chateada mas afasta-se. Passado uns dez minutos, vem pedir-me se pode pegar no menino e volto a repetir o mesmo, salientando que ele tem mesmo que descansar porque senão vai entrar depois naquele estado de sobre-estimulação em que nem está bem acordado, nem consegue dormir. Tudo bem. Afasto-me para atender uma chamada deixando o menino acompanhado da dita pessoa, e, minutos depois, olho e vejo a alcofa a um canto, debaixo de uma janela. Tu queres ver que me deixaram o puto sozinho? Aproximo-me, não havia criança. Olho para o lado, está ao colo da dita pessoa, e já rodeado de gente, todos a falar alto e a mexer-lhe. Respiro fundo e vou procurar o homem - afinal de contas é a família dele - para que ponha ordem na pocilga, e eis que ele me diz: ela pediu se podia pegar e eu disse que sim. A ver se nos entendemos. Depois de ter levado duas negas, e de eu - mãe da criança - ter dito explicitamente que não menos de 3 minutos antes, ela vai nas minhas costas e, numa total atitude de desafio pela minha autoridade, pede ao pai?!?! Nunca aquela criança saiu tão rápido de um colo e de volta à alcofa.